Prazer não acaba para quem manteve vida íntima ativa e saudável ao longo dos
anos
O sexo muda a partir dos 60 anos, mas o prazer não acaba. Principalmente para
quem manteve uma vida íntima ativa e saudável ao longo dos anos. Essa é a
constatação da médica-cirurgiã Carla Góes Pérez, diretora da clínica Núcleo
Vital, de São Paulo.
— Já cheguei a ouvir em meu consultório que a idade também amadurece o
relacionamento e principalmente a vida sexual. Algumas mulheres dizem que
melhorou muito e agora têm muitas tardes para passar junto ao companheiro —
conta a médica.
Ela ressalta que a partir dos 60 anos a mulher precisa de mais tempo para
responder aos estímulos sexuais, a lubrificação é menor, a vagina tem menos
elasticidade e os orgasmos podem ser mais curtos. Porém, mesmo com o vigor
diminuído, a satisfação e o prazer são possíveis.
Segundo Carla, casais que possuem a famosa química de pele mostram que
superam as dificuldades do sexo na terceira idade com maior facilidade do que
aqueles que não usufruem de uma boa vida sexual. Os parceiros ativos se
preocupam mais com a saúde e o peso, pois desejam manter a jovialidade e a
disposição.
A médica diz que, nessa faixa etária, é necessário redescobrir as regiões
mais sensíveis do corpo, conversar com o parceiro sobre as preferências sexuais
e libertar a imaginação. De acordo com a médica, fazer sexo aumenta a
autoestima, acelera o metabolismo e propicia momentos de trocas de carinho, além
de ser uma atividade relaxante.
— Os casais a partir dos 60 podem manter uma vida sexual satisfatória. A dica
principal é combinar uma boa alimentação com exercícios físicos cotidianos e
fazer exames periódicos para que a saúde seja preservada — afirma.
Fonte Zero Hora
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