Um mar de aparelhos eletrônicos como computador e telefone celular, pode provocar conflito cerebral. De acordo com cientistas, os efeitos do excesso de informações são prejudiciais, principalmente nas pessoas que não conseguem se “desplugar” e se esquecem até de tarefas simples e fundamentais ao corpo, como a alimentação, por exemplo. Elas sentem falta dos estímulos que recebem de seus gadgets. Os cientistas dizem que fazer malabarismo com e-mail, celular e outras fontes de informação muda a maneira como as pessoas pensam.
A concentração é prejudicada pelo fluxo intenso de informação. Esse fluxo causa um impulso primitivo de resposta a oportunidades ou ameaças imediatas. O estímulo provoca excitação – liberação de dopamina – que causa vício. Na sua ausência, vem o tédio, explicam.
As pessoas pensam e acreditam que fazer várias coisas ao mesmo tempo aumenta a produtividade, ocorre exatamente o contrário, confirmam as pesquisas. As multitarefas dificultam a concentração e a seleção necessárias para ignorar informações irrelevantes.
Para os estudiosos da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, a dificuldade de se concentrar só no que interessa mostra um conflito cerebral, que vem da evolução humana. Parte do cérebro age como uma torre de controle, ajudando a pessoa a se concentrar nas prioridades. Partes primitivas, como as que processam a visão e o som, querem que ela preste atenção às novas informações, bombardeando a torre de controle.
As funções baixas do cérebro passam por cima de objetivos maiores. No mundo moderno, o barulho do e-mail chegando passa por cima do objetivo de escrever um plano de negócios ou simplesmente jogar bola ou brincar com o filho.
Entretanto, outras pesquisas existentes já mostram que o cérebro também se adapta às novas situações. Segundo estas, os usuários de internet têm mais atividade cerebral do que não usuários e, por navegar mais, estão ganhando novos circuitos de neurônios.
Fonte Corposaun
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