Cientistas da Cleveland Clinic, EUA, descobriram que o espessamento de uma camada da retina nos olhos pode demonstrar a rapidez com que a esclerose múltipla (MS) está progredindo nos pacientes que têm essa doença.
A pesquisa aponta que o espessamento da retina, que pode ser medido por exames de oftalmologistas, ocorre a taxas mais elevadas em pessoas com esclerose múltipla mais precoce e mais ativa.
No estudo 164 pessoas com esclerose múltipla e 59 pessoas sem a doença foram submetidas a exames oculares que mediram o espessamento de uma parcela de suas retinas a cada seis meses por aproximadamente 21 meses. Os participantes passaram por exames cerebrais de ressonância magnética no início do estudo e também anualmente.
Os resultados apontaram que as pessoas com recaídas de esclerose múltipla tiveram espessamento 42% mais rápido do que pessoas com a doença, mas sem recaídas.
As pessoas que tiveram seu nível de deficiência agravado durante o estudo tiveram 37% mais espessamento da retina do que aqueles que não tiveram alterações. Aqueles que tiveram a doença a menos de cinco anos, mostraram espessamento 43% mais rápido do que aqueles que tiveram a doença a mais de cinco anos.
“Como mais terapias são desenvolvidas para retardar a progressão da esclerose múltipla, o teste de espessamento da retina nos olhos pode ser úteis para avaliar a eficácia dessas terapias”, explica o autor do estudo Peter Calabresi.
Fonte Corposaun
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