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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Barriga sequinha: veja as técnicas cirúrgicas para enxugar os pneuzinhos

Barriga sequinha: veja as técnicas cirúrgicas para enxugar os pneuzinhos sxc.hu/
Na lipoescultura parte da gordura removida é reinjetada nas regiões
 onde há necessidade de volume, como bumbum pequeno,
depressões de celulite ou entre o quadril e o culote
Região pode ficar inchada, dolorida, com hematomas e deve ser protegida por até dois meses
 
O Brasil ocupa o segundo lugar em números de cirurgias plásticas, perdendo apenas para os Estados Unidos. A maioria das brasileiras com faixa etária entre 19 e 35 anos sonha em ter seios avantajados, medidas enxutas e abdome sequinho.

— Nas últimas décadas muitas pacientes passaram a enxergar a cirurgia plástica como uma aliada para realçar os traços, afinal muitos procedimentos podem facilitar o que precisa de um ajuste e não foi possível conquistar apenas na academia — diz o cirurgião plástico Luiz Eduardo Mendonça Pereira.

Confira os procedimentos mais seguros e modernos para quem quer se livrar dos pneuzinhos indesejáveis:

Hidrolipo com cânulas extrafinas
Na hidrolipo as células de gordura são "hidratadas" com soro fisiológico e substâncias vasoconstrictoras para diminuir o sangramento. Com a técnica, ao aspirar a gordura, a perda de sangue é reduzida, sendo menos traumática.

Combinada ao uso de cânulas bem finas (existem opções com quatro milímetros de diâmetro), que deslizam com mais facilidade, permitindo um trabalho artesanal do cirurgião, capaz de modelar a gordura com precisão e garantir a barriga tanquinho que todo mundo deseja ter.

O procedimento é realizado com anestesia local, aplicada apenas na região a ser retirada a gordura. O pós-operatório é tranquilo, sendo indicado o uso de cinta compressiva durante os primeiros 45 dias e a realização de sessões de drenagem linfática com ultrassom.

Laserlipólise
O aparelho ganhou notoriedade por estimular a produção de colágeno, que garante firmeza à pele. No entanto o laser derrete toda a gordura por onde alcança e isso pode dificultar a precisão do especialista, deixando o tecido mais suscetível a ondulações.

Normalmente utiliza-se anestesia local ou peridural. Uma solução especial é aplicada na área tratada, sensibilizando-a para a ação do laser e possibilitando a dissolução da gordura. Devido à ação seletiva do laser, a recuperação geralmente é rápida, com poucos hematomas ou inchaço.

Miniabdominoplastia videoendoscópica
Indicada para quem tem músculo abdominal distendido e um pequeno excesso de pele no abdome devido à má postura, gestação ou sobrepeso, essa técnica conta com um pequeno corte, cerca de dez centímetros na região púbica.

— Isso é possível porque os pontos são feitos para unir os músculos conferindo mais firmeza à parede abdominal por via videoendoscópica — explica o médico.

A anestesia é peridural ou geral e a operação pode levar até duas horas. No pós-operatório, é indicado o uso de cinta por 60 dias e sessões de drenagem linfática.

Lipoescultura
A gordura removida pelas cânulas é reinjetada nas regiões onde há necessidade de volume, como bumbum pequeno, depressões de celulite ou entre o quadril e o culote. Tudo acontece na mesma intervenção.

O procedimento é indicado para quem está com peso ideal ou apenas um pouco acima. As gordinhas precisam emagrecer antes de realizar a cirurgia. A intervenção deve ser feita com anestesia local, peridural ou geral.

Inicialmente o médico faz a lipoaspiração para que a gordura retirada seja submetida a um tratamento especial de purificação.

— O material tem de ser higienizado com soro e centrifugado para preservar as células íntegras — diz Pereira.

Na sequência essa gordura purificada é reinjetada por meio de uma seringa acoplada à mesma cânula da lipoaspiração, nos locais a serem tratados.

— Costuma-se utilizar o mesmo local criado pela lipo para reintroduzir a gordura — explica.

Dependendo da extensão do procedimento, a região pode ficar inchada, dolorida, com hematomas e deve ser protegida por malhas especiais por até dois meses. Também é recomendado fazer drenagem linfática três vezes por semana, durante três meses.
 
Fonte Diário Catarinense

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