O estudo encontrou evidências de que o tratamento com omalizumabe é mais seguro do que com medicamentos com corticóides e ciclosporina imunossupressora |
O estudo envolveu 323 pessoas com problemas de pele em 55 centros médicos. O tratamento com o medicamento Omalizumabe foi aplicado em pessoas cuja terapia anti-histâmica padrão não conseguiu resolver a urticária idiopática crônica ou urticária crônica espontânea.
De acordo com o pesquisador responsável pelo estudo, Dr. Sarbjit "Romi" Saini, médicos e pacientes podem ter um tratamento rápido, seguro e bem tolerado com o omalizumabe, que pode ser indicado inicialmente no lugar de anti-histâmicos.
O estudo foi realizado entre 2009 e 2011 e a maioria dos envolvidos era do sexo feminino com idades entre 12 e 75 anos. Os voluntários foram divididos, aleatoriamente, em três grupos que receberam dosagens diferentes de omalizumabe ou um placebo por quatro meses, durante os quais foram acompanhados através de exames regulares.
Todos os participantes do estudo apresentavam urticária crônica e erupção cutânea por pelo menos seis meses, muitos tendo sofrido com a condição por mais de cinco anos. De acordo com Saini, o estudo encontrou evidências de que o tratamento com omalizumabe é mais seguro do que com medicamentos com corticóides e ciclosporina imunossupressora, que podem acarretar em efeitos colaterais graves e tóxicos, como pressão arterial elevada e infecções.
Fonte UPI
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