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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Novo estudo reforça dieta mediterrânea como protetora do coração

Comida mediterrânea: dieta regada a peixes, grãos integrais,
 tomate e azeite de oliva protege o coração
Pesquisa monitorou 7,5 mil pessoas por cinco anos. Quem comeu ao estilo mediterrâneo teve risco de doença cardíaca reduzido em 30%
 
Despeje um pouco de azeite de oliva, de preferência sobre peixes e vegetais: um dos mais longos e científicos estudos sobre a dieta mediterrânea sugere que este estilo de se alimentar pode reduzir as chances de problemas cardiovasculares, especialmente acidente vascular cerebral (AVC), em pessoas mais velhas e com alto risco de sofrer esses eventos.
 
O estudo durou cinco anos e envolveu cerca de 7.500 pessoas na Espanha. Aqueles que comeram ao estilo mediterrâneo, com azeite de oliva e oleaginosas, tiveram um risco 30% menor de ter problemas cardiovasculares graves em comparação com aqueles que, apesar de orientados a seguir uma dieta com baixo teor de gordura, não cortaram muito desse ingrediente da dieta. Por dieta mediterrânea entende-se o consumo regular de frutas, peixe, frango, feijão, molho de tomate, saladas e vinho, com poucas quantidades de doces, bolos e biscoitos.
 
A dieta mediterrânea já é apontada como saudável para o coração. Mas a recomendação era baseada em estudos de observação. A nova pesquisa é muito mais forte, porque as pessoas estudadas foram divididas em grupos de diferentes dietas e foram seguidas por um longo tempo e cuidadosamente monitoradas. Os médicos inclusive fizeram testes de laboratório para verificar se os voluntários que estavam na dieta mediterrânea estavam consumindo mais azeite de oliva ou nozes do que o recomendado.
 
A maioria destas pessoas estava tomando medicamentos para baixar o colesterol e a pressão arterial, e os pesquisadores não alteraram estes tratamentos, disse um dos líderes do estudo, Ramon Estruch, do Hospital Clinic de Barcelona. No entanto, como um primeiro passo para evitar problemas cardíacos “pensamos que dieta é melhor do que um remédio, porque tem pouco ou nenhum efeito colateral. A dieta funciona”, disse Estruch disse.
 
Os resultados foram publicados esta semana na versão online da publicação científica New England Journal of Medicine e foram discutidos em uma conferência sobre nutrição em Loma Linda, Califórnia (EUA).
 
Fonte iG

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