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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mortes de crianças alertam para a importância de usar cadeirinha e bebê conforto

Produtos adquiridos devem ser sempre certificados pelo selo do Inmetro
Pesquisa da ONG Criança Segura mostra que apenas 57% da população usa o artefato
 
As mortes de duas crianças pequenas em acidentes de carro no Estado chamaram a atenção dos gaúchos nas últimas semanas. Um bebê de 11 meses e um menino de cinco anos foram arremessados dos veículos em que estavam. Os casos levantaram o alerta: a tragédia talvez pudesse ser evitada se elas estivessem devidamente acomodadas nas cadeirinhas de segurança, conforme determina a legislação.
 
A Resolução n.º 277, de 28 de maio de 2008, dispõe sobre o transporte de menores de 10 anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em veículos. Membro do Comitê de Segurança da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, o pediatra Danilo Blank pondera, porém, que a lei está muito defasada, por determinar os tipos de assento de acordo com a idade. O certo, segundo ele, é que fossem escolhidos por tamanho (compare no link abaixo).
 
— O ideal é que a criança fique de costas o maior tempo possível — completa o médico.
 
A ONG Criança Segura indica que os produtos adquiridos devem sempre ser certificados conforme normas europeias, americanas ou brasileiras, pelo selo do Inmetro. Também adverte que se dê preferência às lojas que ofereçam auxílio na instalação. Outras dicas são testar a cadeirinha para ver se é apropriada ao cinto e ao assento do carro antes da compra e a utilização de cadeiras especiais, no caso de a criança ter necessidades especiais.
 
Pesquisa recente realizada pela ONG mostra que apenas 57% da população usa a cadeirinha. Os que não utilizam, em sua maioria, são de classe mais baixa, com menor escolaridade.
 
— Essas pessoas dizem que usariam se houvesse fiscalização. Por isso, o governo está falhando — afirma a coordenadora nacional da ONG, Alessandra Françoia.
 
Fonte Blog Meu Filho

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