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terça-feira, 12 de março de 2013

Remédio para disfunção erétil não protege contra insuficiência cardíaca

Pesquisa analisou o efeito da droga sobre a capacidade de tratar insuficiência cardíaca
Foto: Pfizer Canada
Pesquisa analisou o efeito da droga sobre a capacidade
 de tratar insuficiência cardíaca
Estudo realizado com 216 pacientes ambulatoriais não encontrou efeito benéfico do Viagra sobre a condição cardíaca
 
Um medicamento comumente usado disfunção erétil, o sildenafil ou Viagra, não é eficaz no tratamento de insuficiência cardíaca. É o que mostra estudo de pesquisadores da Mayo Clinic, nos EUA.
 
O estudo RELAX, apresentado na American College of Cardiology's 62nd Annual Scientific Session, mostrou resultados decepcionantes, segundo os pesquisadores.
 
A pesquisa contradiz trabalhos anteriores que mostraram que o sildenafil, inibidor da fosfodiesterase-5, poderia ser benéfico para pessoas e animais com insuficiência cardíaca diastólica.
 
Os pesquisadores analisaram o efeito da droga sobre a capacidade máxima de exercício, avaliada pelo consumo máximo de oxigênio e até quão longe as pessoas podiam andar em seis minutos, o seu estado clínico e sua estrutura e função do coração. "Eles não encontraram nenhum benefício. Foi uma surpresa e uma decepção, e era contraditória com a nossa hipótese. Há poucas opções de ajuda para estes pacientes, e nós esperávamos encontrar alguma coisa", afirma a autora da pesquisa Margaret Redfield.
 
Quando o coração não bombeia sangue corretamente, isso pode resultar em sintomas de insuficiência cardíaca, tais como falta de ar, cansaço e fraqueza.
 
De acordo com os investigadores, o estudo RELAX é o primeiro multicêntrico a olhar para o efeito da terapia com sildenafil sobre esta condição, também conhecida como insuficiência cardíaca diastólica.
 
O estudo foi realizado com 216 pacientes ambulatoriais estáveis com insuficiência cardíaca, com capacidade de exercício reduzida e idade média de 69 anos. Os participantes foram inscritos durante um período de 3,5 anos a partir de 26 centros dos EUA.
 
"Este foi um estudo muito complexo e os critérios eram muito rígidos. Mas é mais provável que nós não tenhamos visto os resultados que esperávamos porque este tipo de insuficiência cardíaca apenas não responde a esta droga", afirma Redfield.
 
Fonte isaude.net

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