O consumo regular de cafeína, em concentrações equivalentes a cinco a sete cafés por dia, atenua lesões cerebrais num modelo da doença de Machado-Joseph, conclui um estudo hoje divulgado pela Universidade de Coimbra.
Uma equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular e das Faculdades de Farmácia e de Medicina da Universidade de Coimbra (UC) avaliou o impacto da cafeína na doença de Machado-Joseph com a indução da doença no cérebro de ratos, recorrendo a vírus modificados causadores da neuropatologia.
"As experiências e análises realizadas permitiram identificar o alvo onde a cafeína atua para bloquear a progressão da doença: o recetor A2A para a adenosina. Mostraram também, pela primeira vez, alterações na conexão neuronal, exercendo a cafeína efeitos protetores, capazes de restabelecer a função, por atuar como inibidora desta perturbação nos circuitos neuronais", explica a UC.
Fonte Destak Portugal
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