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terça-feira, 19 de março de 2013

Transplantes de órgãos: confira os números do Einstein

Com uma década de Programa de Transplantes de órgãos sólidos, o Einstein realizou 2.452 desde 2002, sendo 1400 de fígado, e 93,6% dos pacientes provenientes do SUS
 
Ao longo de 10 anos o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) se consolidou como um dos maiores centros de transplante de órgãos do País.
 
São atendidos pacientes de todas as regiões do país e 93,6% dos transplantes são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), resultado de uma parceria entre o Einstein e Ministério da Saúde desde 2002. Neste período foram realizados 1400 transplantes de fígado (destes 33 foram transplantes simultâneos de fígado-rim), 786 transplantes de rim, 147 transplantes de pâncreas-rim, 61 transplantes de pâncreas isolado, 45 transplantes de coração, 12 transplantes de pulmão e 1 transplante multivisceral, sendo o primeiro deste tipo no país. Em 2013 o Einstein segue como o maior transplantador de fígado: são 18 em apenas dois meses.
 
“Este desempenho é possível graças a uma equipe médica e multiprofissional experiente, tecnologia de ponta e departamentos de apoio totalmente preparados para receber pacientes de variados níveis de complexidade, sempre baseados em protocolos e seguindo os princípios de qualidade e segurança da Joint Commission”, afirmou a instituição em comunicado.
 
No decorrer destes 10 anos, por exemplo, diversos setores do hospital se reestruturaram – tanto em relação aos seus profissionais como em relação aos seus equipamentos – para atender às demandas do Programa, como o banco de sangue, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a diálise, o laboratório, a anatomia patológica, a radiologia, as unidades de internação, entre outros.
 
Tecnologia
Pioneiro na incorporação de tecnologias como o Fibroscan (semelhante ao ultrassom, detecta fibrose e pode dispensar muitas vezes a biópsia hepática), a entidade foi também a primeira a utilizar o MARS (sistema de recirculação absorvente molecular – procedimento conhecido como diálise do fígado, utilizado como ponte para o transplante em casos de hepatite fulminante) de forma rotineira no cuidado de seus pacientes, e muito em breve, o CAS-ONE (o “GPS do fígado” é software que possibilita maior precisão nas cirurgias hepáticas, pois permite navegar de forma interativa e, através de uma avaliação tridimensional do órgão, diagnosticar e tratar tumores milimétricos) começará a ser utilizado pela equipe de transplante de fígado.
 
No último dia 26 de fevereiro foi utilizada no Einstein pela equipe de transplante renal, a máquina de perfusão renal, que permite uma mais rápida recuperação do órgão transplantado e, segundo evidências científicas, além de melhorar a qualidade do rim a ser transplantado aumenta a sobrevida do órgão.
 
Geração e difusão de conhecimento
As equipes envolvidas com o Transplante possuem grande vocação acadêmica e dividem seu conhecimento por meio de consultorias e de cursos promovidos pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa, que por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), concede bolsas aos alunos.
 
Profissionais de outros Estados fizeram aprimoramento e residência médica na área de transplantes no Einstein. Além disso, passaram por estágios e visitas 175 profissionais. De 2004 a 2012, foram capacitados 3.505 profissionais (médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, entre outros) de todos os Estados do país e indicados pelo Sistema Nacional de Transplante, por meio dos cursos ministrados via Simulação Realística (Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa – IIEP) e Cirurgia Experimental (Centro de Experimentação e Treinamento em Cirurgia – CETEC).
 
Indicadores de excelência
Baixas taxas de infecção hospitalar, sobrevida do enxerto e paciente comparáveis aos dos melhores centros internacionais no curto e longo prazo, são alguns dos indicadores que demonstram a capacidade da estrutura do HIAE em assistir estes pacientes extremamente graves.
 
Veja abaixo:
Total de Transplantes de Fígado de 2002 a 2012 em comparação com outros Centros:
 
- O Einstein realiza 33% dos transplantes no Estado de SP;

- 95% dos transplantes realizados no Einstein são via SUS.

Sobrevida do Paciente (Sobrevivência):
- Após 3 anos de transplante o percentual de pacientes vivos no Einstein é de 78%, equivalente aos dados dos melhores centros transplantadores nos Estados Unidos;

- Após 5 anos o percentual de pacientes vivos permanece comparável aos Estados Unidos.

Sobrevida do Paciente por Tumor Hepático (Hepatocarcinoma):
- Após 3 anos de transplante o percentual de pacientes vivos no Einstein é de 78%, superior a média de sobrevida dos Estados Unidos (69%).
 
Fonte Saudeweb

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