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terça-feira, 19 de março de 2013

Droga que alivia enjoos interrompe crescimento de tumores cerebrais

Emend® é usado em clínicas de câncer para ajudar os pacientes com náuseas induzidas pelo tratamento de quimioterapia
 
Pesquisa realizada na University of Adelaide, na Austrália, demonstrou pela primeira vez que um medicamento utilizado para ajudar pacientes a se recuperarem dos efeitos secundários da quimioterapia pode interromper o crescimento de tumores do cérebro.
 
A descoberta foi feita durante um estudo que analisou a relação entre os tumores cerebrais e um peptídeo associado com a inflamação no cérebro, chamado "substância P".
 
A substância P é lançada por todo o corpo pelo sistema nervoso, e contribui para o inchaço dos tecidos após uma lesão. No cérebro, os níveis de substância P aumentam muito após lesão cerebral traumática e acidente vascular cerebral.
 
"Os pesquisadores já sabiam há algum tempo que os níveis de substância P são também aumentaram muito em diferentes tipos de tumores ao redor do corpo. Queríamos saber se estes níveis elevados de peptídeo também estavam presentes em células tumorais do cérebro, e se estavam ou não afetando o crescimento de tumores. Mais importante, queríamos ver se podemos parar o crescimento do tumor bloqueando a substância P", explica a pesquisadora Elizabeth Harford-Wright.
 
Harford-Wright e seus colegas descobriram que os níveis de substância P foram muito elevados em tecido de tumor cerebral.
 
Sabendo que a substância P se liga a um receptor chamado NK1, os pesquisadores usaram uma droga antagonista chamada Emend® para interromper a ligação da substância P com o receptor.
 
Emend® já é usado em clínicas de câncer para ajudar os pacientes com náuseas induzidas por quimioterapia.
 
Os resultados foram surpreendentes mostraram que o medicamento foi capaz de impedir a da substância P com o receptor NK1, o que resultou na redução do crescimento do tumor cerebral, e também causou a morte das células tumorais. "Este é um resultado muito emocionante, e que oferece mais oportunidades para estudarmos possíveis tratamentos de tumores cerebrais nos próximos anos", conclui Harford-Wright.
 
Fonte isaude.net

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