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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Equipe cria dispositivo portátil 'vestível' capaz de monitorar pulsação arterial

Pele flexível é pequena o suficiente para usar em uma bandagem.
Foto: L.A. Cicero
Pele flexível é pequena o suficiente para usar em uma bandagem
Monitor cardíaco, usado sob um adesivo no pulso, é sensível para detectar artérias rígidas e problemas cardiovasculares
 
Cientistas da Universidade de Stanford, nos EUA, desenvolveram um monitor cardíaco portátil capaz de medir a pulsação arterial que é mais fino do que uma nota de dólar e com as dimensões de um selo postal.
 
O monitor flexível como uma camada de pele, usado sob um curativo adesivo no pulso, é sensível o suficiente para ajudar os médicos a detectar artérias rígidas e problemas cardiovasculares.
 
O dispositivo poderia um dia ser usado para rastrear continuamente a saúde do coração e oferecer aos médicos um método mais seguro de medir um sinal vital importante para pacientes recém-nascidos e pacientes em cirurgias de alto risco.
 
"O pulso está relacionado com a condição da artéria e da condição do coração. Quanto melhor o sensor, melhor os médicos podem detectar os problemas antes que eles se desenvolvam", afirma a pesquisadora Zhenan Bao.

Seu pulso
Para encontrar seu pulso, pressione o dedo indicador e médio na parte inferior de seu pulso oposto. Você deve sentir o ritmo constante de seu coração, com ele bombeia sangue em suas veias.

Cada batida que você sente é na verdade composta de dois picos distintos, mesmo que você não possa distingui-las apenas com os dedos. O primeiro e maior pico é o coração bombeando sangue. Logo após a batida do coração, a parte inferior do corpo envia uma onda que reflete de volta para o sistema arterial, criando um segundo pico menor.
 
Os tamanhos relativos dos dois picos podem ser usados por médicos especialistas para medir a saúde do coração.
 
"Você pode usar a razão entre os dois picos para determinar a rigidez da artéria, por exemplo. Se houver uma mudança na condição do coração, o padrão da onda vai mudar", explica o pesquisador Gregor Schwartz.
 
Para tornar o monitor cardíaco tanto sensível quanto pequeno, a equipe usou uma camada intermediária fina de borracha coberta com pequenas saliências de pirâmide. Cada pirâmide é feita de apenas alguns mícrons de diâmetro, menores que um glóbulo vermelho humano.
 
Quando é colocada pressão no aparelho, as pirâmides deformam-se ligeiramente, mudando o tamanho da abertura entre as duas metades do dispositivo. Esta alteração na separação provoca uma mudança mensurável no campo eletromagnético e no fluxo de corrente no dispositivo. Quanto maior a pressão colocada no monitor, mais as pirâmides se deformam e maior a variação do campo eletromagnético.
 
Quando o sensor é colocado no pulso de uma pessoa usando um adesivo, o sensor pode medir a onda de pulso da pessoa que se repercute através do corpo.
 
O dispositivo é tão sensível que pode detectar mais do que apenas os dois picos de onda de pulso. Quando os engenheiros olharam para a onda sentida pelo dispositivo, eles notaram pequenas saliências na cauda da onda de pulso, invisíveis aos sensores convencionais.
 
Bao acredita que essas flutuações poderiam ser usadas para diagnósticos mais detalhados no futuro.
 
Os médicos já utilizam sensores similares, embora muito mais volumosos, para acompanhar a saúde do coração do pacientes durante cirurgias ou quando tomam um novo medicamento. No futuro, a equipe acredita que o dispositivo pode ajudar a manter o controle de outro sinal vital.
 
"Em teoria, este tipo de sensor pode ser usado para medir a pressão sanguínea. Uma vez que você é calibrado, você pode usar o sinal de seu pulso para calcular a pressão arterial", observa Schwartz.
 
Este método não invasivo de monitoramento da saúde do coração poderia substituir dispositivos inseridos diretamente em uma artéria, chamado de cateteres. Estes cateteres criam um risco elevado de infecção, tornando-se impraticáveis para recém-nascidos e em doentes de alto risco. Assim, um monitor externo como esse poderia fornecer aos médicos uma maneira mais segura para reunir informações sobre o coração, especialmente durante cirurgias infantis.
 
A equipe está trabalhando com outros pesquisadores de Stanford para tornar o dispositivo completamente sem fio. Usando a comunicação sem fio, os médicos poderiam receber o status do coração minuto-a-minuto do paciente via telefone celular.

 
Fonte isaude.net

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