Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quinta-feira, 2 de maio de 2013

Hospital de Clínicas de Porto Alegre terá cirurgião-robô a partir de julho

Hospital de Clínicas terá cirurgião-robô a partir de julho   Ricardo Duarte/Agencia RBS
Foto: Ricardo Duarte / Agencia RBS
Primeira cirurgia robótica no Hospital de Clínicas está
marcada para o dia 16 de agosto deste ano
Um novo sistema de cirurgia robótica chega em julho ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre e promete trazer avanço tecnológico a cirurgia geral feita em solo gaúcho. 
 
Adquirido com recursos próprios a um custo aproximado de R$ 7 milhões, o equipamento chamado Da Vinci, da empresa Intuitive, será empregado, inicialmente, apenas em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Se tudo correr conforme o previsto, a primeira cirurgia deve ocorrer em 16 de agosto, sob supervisão de um americano.
 
Ao contrário do que se pode imaginar, o robô não opera sozinho: ele recebe os comandos do médico, repetindo seus movimentos diante do paciente. A unidade robótica só funciona quando há um cirurgião operando no console, que pode ficar dentro da sala cirúrgica ou à distancia, via internet. Sempre ao lado do paciente há um cirurgião habilitado a operá-lo, no caso da necessidade de cirurgia convencional. Caso o médico retire o rosto do visor do robô, a operação é interrompida de forma automática.
 
Com a inovação, a meta do hospital é investir em treinamento de novos médicos, além de agregar mais precisão às cirurgias. Foi por isso que se optou pelo modelo de dois módulos, possibilitando a atuação de um cirurgião veterano em conjunto com um menos experiente.
 
O robô-cirurgião chega a Porto Alegre em 90 dias. Mas os profissionais do hospital-escola já estão recebendo treinamentos em um simulador robótico, muito parecido com a unidade real. Ele veio dos Estados Unidos, e para saber operá-lo, profissionais da instituição recebem treinamentos que incluem simulações e testes virtuais.



Após passar pela simulação, explica o professor de cirurgia geral Leandro Totti Cavazzola, os médicos passarão para o ato cirúrgico, supervisionados por um cirurgião experiente. Segundo ele, nenhum cirurgião irá operar um paciente sem antes passar por testes.
 
Conforme o especialista, há, na literatura científica, inúmeros estudos comprovando que o treinamento no simulador agrega competência. O programa de treino, aliás, faz parte do pacote adquirido pelo hospital e é direcionado a médicos com maior experiência em videolaparoscopia.
 
As primeiras áreas a serem beneficiadas serão a urologia e a ginecologia. Nos seis meses seguintes, a prioridade será dada às cirurgias geral, do aparelho digestivo e torácica. A previsão para atingir todo o hospital é de até dois anos.
 
Fonte Zero Hora

Nenhum comentário:

Postar um comentário