Segundo Valor Econômico, a companhia pretende comprar os 60% restantes do laboratório goiano e também começar a exportar medicamentos com a marca para os países latino-americanos
Dois anos e meio depois da aquisição de 40% do laboratório goiano Teuto, especializado em genéricos, a farmacêutica Pfizer se prepara para começar a exportar medicamentos com a marca para os países latino-americanos. E, de acordo com o jornal Valor Econômico, o grupo americano tem interesse em comprar os 60% restantes da companhia. “E, por essa fatia, deverá desembolsar entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,7 bilhão nessa operação”, afirmou o Valor em reportagem.
Dentre os países da América Latina, a Venezuela e Argentina são os que estão mais adiantadas no processo para exportação.
Além dos planos bem traçados para os produtos genéricos e similares, a companhia também informou ao Valor que tem uma estratégia agressiva de lançamento de medicamentos inovadores no país, voltados para a prevenção e controle de doenças como artrite reumatoide, câncer renal, AVC e doenças pneumocócicas.
Entre os medicamentos que serão lançados no país este ano estão a vacina Prevenar 13 para adultos (voltados para pacientes com mais de 50 anos); o Inlyta (axitinibe), que recebeu recentemente aprovação da Food and Drug Administration (FDA), agência americana que regulamenta a venda de medicamentos e alimentos, para segunda linha de tratamento de carcinoma de células renais avançado e complementará a linha de medicamentos em câncer de rim; o Xeljanz (tofacitinbe), em fase avançada de pesquisa clínica e ação intracelular no combate à artrite reumatoide; além do Eliquis (apixabana), em fase de aprovação da segunda indicação para prevenção de AVC em pacientes com fibrilação atrial.
Além de medicamentos inovadores, a companhia tem forte posição nos chamados medicamentos maduros ou já estabelecidos. Nesse segmento, a empresa também busca parcerias e iniciativas para ampliar seu portfólio de produtos no país.
No ano passado, o faturamento da Pfizer no Brasil foi de R$ 4,6 bilhões, o que inclui os resultados das áreas farmacêutica, que ficou em R$ 3,7 bilhões, além das divisões de consumo e saúde animal.
No ano passado, os medicamentos campeões de venda no país foram o Enbrel, Zyvox, Sutent, Lipitor, Vfend, Geodon; desempenho bom mesmo depois da perda de exclusividade da patente do Lipitor (para colesterol elevado) e do Viagra (disfunção erétil).
Fonte Saudeweb
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