Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



terça-feira, 14 de maio de 2013

Nariz eletrônico pode auxiliar diagnóstico precoce de câncer

Nariz eletrônico possui 32 sensores
Foto: HIG/UPV
Nariz eletrônico possui 32 sensores
Tecnologia, mais eficaz que o olfato humano, possui 32 sensores que podem identificar diferentes odores
 
Pesquisadores da Suécia e da Espanha criaram um sistema de sensores que detecta odores de forma mais eficaz do que o olfato humano.
 
Por enquanto, o dispositivo consegue distinguir entre os compostos odoríferos emitidos por peras e maçãs, mas ele pode auxiliar o diagnóstico de câncer no futuro, de acordo com os pesquisadores.
 
A equipe da Universidade Politécnica de Valência e da Universidade de Gävle criou um nariz eletrônico com 32 sensores que podem identificar os odores emitidos por peras e maçãs picadas.
 
"As amostras das frutas são colocadas em uma pré-câmara na qual um fluxo de ar que chega é injetado na torre com os sensores, que são semicondutores de óxido de metal que detectam compostos odoríferos tais como o metano ou o butano", explica o coautor da pesquisa José Pelegrí Sebastiá.
 
Em seguida, um software é usado para coletar dados em tempo real e a informação é processada através de algoritmos de classificação. Os resultados podem ser visualizados em um gráfico 3D, que distingue entre o odor de pera e maçã.
 
O estudo, publicado na revista Sensors and Actuators A, é o ponto de partida para novas pesquisas. A equipe já está desenvolvendo sistemas multi-sensor que aumentam a capacidade de se diferenciar misturas complexas de substâncias voláteis. Uma linha de foco de pesquisa seria no campo da biomedicina.
 
Alguns estudos têm demonstrado que cães treinados podem detectar tumores cancerígenos, tais como câncer de pulmão, cheirando a respiração de uma pessoa.
 
Se isso for verdade, e o nariz eletrônico puder detectar as substâncias que os animais reconhecem, então poderíamos diagnosticar a doença mais cedo e aumentar as taxas de sobrevivência dos pacientes.
 
Fonte isaude.net

Nenhum comentário:

Postar um comentário