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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Rio Grande do Sul reduz fila de espera por transplante de córnea

A fila não deveria existir, já que a retirada do tecido é um procedimento
 simples e que pode ser feito em até seis horas após a constatação da morte
encefálica ou circulatória do doador
Nos últimos quatro anos, número de pessoas aguardando pelo procedimento caiu 19,8 vezes
 
Quinto estado do país que mais realizou transplantes de córnea no primeiro trimestre, o Rio Grande do Sul reduziu em aproximadamente 19,8 vezes o tamanho da fila de espera pelo tecido nos últimos quatro anos. Nesta terça-feira, conforme dados da Central de Transplantes, 47 pessoas aguardavam pela transplantação, contra 930 em 2009. O prazo entre o cadastro do receptor e a realização do procedimento caiu de um ano e meio para 15 dias em alguns casos.
 
De acordo com a coordenadora da central, a médica Rosana Reis Nothen, a revisão do cadastro de receptores, finalizada em 2011 após dois anos de trabalho, e o financiamento público da retirada do técido, a partir de 1998, colaboraram para a diminuir a demanda reprimida.
 
A redução também é reflexo de uma maior conscientização por parte da sociedade, avalia Roberto Freda, diretor clínico e responsável pelo setor de transplantes do Hospital Banco de Olhos, que iniciou campanha em 2010 para estimular as doações. Nos três primeiros meses deste ano, a instituição realizou 58 procedimentos, o que representa 28,3% das cirurgias realizadas em âmbito estadual.
 
Freda ressalta, porém, que a fila não deveria existir, já que a retirada do tecido é um procedimento simples e que pode ser feito em até seis horas após a constatação da morte encefálica ou circulatória do doador.
 
— A principal causa de não doação ainda é a recusa familiar — lamenta.
 
Confira o ranking dos transplantes de córnea no primeiro trimestre:
 
1º São Paulo: 1224
 
2º Minas Gerais: 299
 
3º Pernambuco: 212
 
4º Goiás: 207
 
5º Rio Grande do Sul: 205
 
Total no país: 3.443
 
Fonte Zero Hora

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