CBR esclarece as diferenças entre o exercício de cada atividade e afirma que o ultrassom requer conhecimento científico
Muitas pessoas quando escutam a palavra “radiologista” relacionam o termo com o técnico de raios X. No entanto, apesar da confusão de nomenclatura, o radiologista é, na verdade, um médico especialista em Diagnóstico por Imagem, também conhecido como imaginologista. Em inglês, estas terminologias não se confundem e o mercado se refere ao técnico como radiographer (tecnólogo em Radiologia) e ao médico como radiologist (radiologista).
De acordo com o presidente do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), Henrique Carrete Júnior, o médico radiologista nem sempre é o que executa o exame. “Muitos testes são operados pelos técnicos em Radiologia. No entanto, quem sempre emite o relatório médico, faz as correlações clínicas e a interpretação das imagens é o médico radiologista. Isso tem que ficar bem claro”, afirma Carrete. Segundo o CBR, os profissionais que operam os equipamentos de tomografia, ressonância magnética, raios X e similares, são tecnólogos, técnicos em radiologia e biomédicos.
Ultrassonografia
No caso da ultrassonografia, em particular, está em trâmite um projeto de lei (3.661/12) que regulamenta o exercício do exame para bacharéis em ciências radiológicas, tecnólogos em radiologia e técnicos em radiologia, o que tem gerado controvérsias no setor. “Diferentemente de outros exames, a ultrassonografia requisita uma abordagem científica, haja vista a interação do médico com o exame. É necessário um conhecimento anatômico, dinâmico e científico, que os técnicos em Radiologia não possuem”, explica o presidente do CBR.
Na visão do médico, os técnicos em Radiologia são fundamentais para o segmento de Diagnóstico por Imagem, visto a demanda pela operação dos equipamentos, o atendimento pessoal, e uma série de atividades que devem ser realizadas por esses profissionais. No entanto, o médico radiologista que, muitas vezes, não aparece para o paciente, é o responsável pelo relatório e pelo diagnóstico, que pode ser um fator decisivo, por exemplo, para indicar ou excluir a possibilidade de cirurgias.
Fonte SaudeWeb
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