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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Dormir por tempo suficiente pode ajudar a prevenir o diabetes tipo 2

Estudos anteriores demonstraram os efeitos nocivos da restrição de sono na sensibilidade à insulina em pacientes saudáveis
Estudos anteriores demonstraram os efeitos nocivos da restrição
de sono na sensibilidade à insulina em pacientes saudáveis
Homens com restrição de sono durante a semana têm melhora na sensibilidade à insulina após três noites bem dormidas
 
Dormir por tempo suficiente pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de diabetes tipo 2. É o que mostra estudo de pesquisadores do Los Angeles Biomedical Research Institute (LA BioMed), nos EUA.
 
A pesquisa demonstra que a sensibilidade à insulina, a capacidade do organismo em eliminar glicose (açúcar) da corrente sanguínea, melhora significativamente após três noites de fim de semana 'colocando o sono em dia' em homens com restrições do sono durante a semana.
 
"Todos nós sabemos que precisamos ter um sono adequado, mas isso muitas vezes é impossível por causa das exigências de trabalho e estilos de vida ocupados. Nosso estudo descobriu que estender as horas de sono pode melhorar o uso da insulina pelo corpo, reduzindo assim o risco de diabetes tipo 2 em homens adultos", afirma o líder da pesquisa Peter Liu.
 
A insulina é um hormônio que regula o nível de açúcar no sangue. O corpo de um paciente com diabetes tipo 2 não utiliza eficazmente a insulina que produz, ou torna-se "resistente" à insulina. Deter a sensibilidade do organismo à insulina reduz o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2.
 
Estudos anteriores demonstraram os efeitos nocivos da restrição de sono na sensibilidade à insulina em pacientes saudáveis. O novo estudo fornece informações sobre as pessoas que perdem o sono durante a semana, muitas vezes por causa do trabalho e estilo de vida ocupados, mas repõem o sono nos fins de semana.
 
"A boa notícia é que, ao estender as horas de sono, homens adultos que durante um longo período de tempo não dormem o suficiente durante a semana, ainda podem melhorar a sensibilidade à insulina", afirma Liu.
 
Liu e seus colegas estudaram 19 homens não diabéticos com idade média de 28,6 anos, que há seis meses ou mais tinham autorrelato de sono inadequado durante a semana de trabalho. Em média, os homens tinham apenas 6,2 horas de sono por noite de trabalho. Mas eles regularmente recuperavam o sono nos fins de semana, dormindo um acréscimo de 37,4% ou 2,3 horas por noite.
 
Os tempos de sono relatados foram verificados por um pequeno dispositivo colocado no pulso de cada homem que monitorava os ciclos sono-vigília.
 
Os homens passaram três noites em um laboratório de sono em dois finais de semana separados. Os pesquisadores designaram aleatoriamente os homens a duas das três condições do sono: (1) 10 horas de sono, (2) seis horas de sono ou (3) 10 horas na cama, em que os ruídos durante o sono profundo despertou-os para um sono superficial, sem acordá-los.
 
Na quarta manhã, a equipe tirou o sangue dos homens para medir o açúcar e os níveis de insulina para calcular a sensibilidade à insulina. Cada indivíduo teve a mesma ingestão de alimentos durante as visitas de estudo, de modo que a dieta não influenciou os resultados.
 
Os resultados mostraram que quando os homens dormiram 10 horas por noite em cada uma das três noites de reposição do sono, a sensibilidade à insulina foi muito melhor do que quando tinham restrição persistente de sono.
 
A equipe descobriu ainda que a pontuação no teste de resistência à insulina também melhorou (diminuiu), com a extensão do sono.
 
Fonte isaude.net

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