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terça-feira, 18 de junho de 2013

Revestimento com polímeros protege implantes médicos de ataque do sistema imune

Equipe de pesquisa responsável pelo estudo com a Dra. Carmen Scholz (ao centro). Sensores foram revestidos com camadas finas de copolímeros em bloco personalizados
Foto: Michael Mercier/UAH
Equipe de pesquisa responsável pelo estudo com a Dra. Carmen
 Scholz (ao centro). Sensores foram revestidos com camadas
finas de copolímeros em bloco personalizados
Abordagem impede que o sistema imune reconheça os dispositivos como invasores e atrapalhe seu funcionamento
 
Pesquisadores da Universidade do Alabama, nos EUA, desenvolveram polímeros biocompatíveis que podem revestir sensores implantados no corpo para monitorar as funções corporais sem desencadear reações do sistema imune.
 
A abordagem impede que o sistema imune reconheça o dispositivo como invasor e atrapalhe seu funcionamento.
 
Implantes minúsculos usados para monitorar a saúde ou fornecer insulina ou qualquer outro medicamento com base na necessidade imediata são avanços na medicina personalizada. "Nossa pesquisa é sobre qualquer coisa que você pode colocar em um dispositivo para que o corpo não possa senti-lo", afirma a líder da pesquisa Carmen Scholz.
 
Pesquisa recente provou a estabilidade in vitro e a não toxicidade de camadas finas de copolímeros em bloco personalizados que revestiram pequenos sensores. Após mais testes, os sensores revestidos puderam ser implantadas em pacientes para detectar a glicose no sangue, o dióxido de carbono e os níveis de pH do soro.
 
O revestimento utiliza um conceito de multicamada que inclui uma camada de vedação hermética, uma barreira de difusão mais interna quimicamente inerte aos íons e umidade e uma camada superficial de copolímeros em bloco anfifílicos.
 
Implantados sob a pele de um paciente, os sensores revestidos puderam emitir dados para controlar uma bomba de insulina ou monitorar funções corporais para proporcionar uma maior informação para o médico responsável pelo tratamento de um paciente com problemas respiratórios. Uma vez que os revestimentos tornam os implantes invisíveis para o sistema imunológico, o corpo não reage a eles como um invasor e permite que eles funcionem.
 
O recente trabalho é uma continuação do desenvolvimento de revestimentos biocompatíveis para o Projeto Retinal Implant Boston, fundado na década de 1980. O projeto tem sido bem sucedido no desenvolvimento de dispositivos médicos para restaurar algum grau de visão em pacientes que ficaram cegos devido a retinite pigmentosa ou degeneração macular relacionada à idade.
 
No trabalho, revestimentos biocompatíveis foram necessários para adaptar os dispositivos da retina de modo que não seriam rejeitados enquanto são utilizados para emitir sinais elétricos ao cérebro e restaurar a visão. "Podemos fazer revestimentos para todos os tipos de implantes. Essa é a nossa expertise, fazer esses tipos de revestimentos", afirma Scholz.
 
Segundo Scholz, a técnica é única porque não usa metais pesados para catalisar as polimerizações. Isso o diferencia de outros que trabalham com sistemas poliméricos semelhantes, mas muitas vezes usam metais pesados que depois têm que ser removidos durante o processo.
 
Fonte isaude.net

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