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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Como enfrentar a rotina sem estresse e alcançar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional

Como enfrentar a rotina sem estresse e alcançar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional Fotocromo/stock.xchng
Em nome das metas e dos prazos, muitas pessoas acabam passando
 horas e horas trancadas em seus escritórios
Uma vida saudável fora do escritório é fundamental para o bem-estar no trabalho
 
Ser ativo e trabalhar é fundamental para a satisfação profissional e financeira. Mas, algumas vezes, o ambiente de trabalho se torna uma fonte de problemas físicos e emocionais. Em nome das metas e dos prazos, muitas pessoas acabam passando horas e horas trancadas em seus escritórios, quase sem ver a luz do dia, dedicadas a resolver os problemas de suas empresas.
 
O trabalho, aos poucos, se torna um fardo pesado demais para ser carregado e totalmente dissociado do prazer de viver. As doenças relacionadas ao excesso de atividades aparecem e podem colocar em risco a saúde do trabalhador.
 
— Os trabalhadores são obrigados a fazer muitas coisas em um curto espaço de tempo: reuniões, cumprimentos de prazos, dar conta de uma agenda lotada de compromissos, levar trabalho para casa e checar constantemente telefonemas e e-mails. Estamos sempre conectados com o trabalho, pois a tecnologia também nos permite este adoecimento — alerta a psicóloga e consultora empresarial Roberta Lopes do Nascimento.
 
Mas ninguém quer um trabalhador indisposto, cansado e doente. Uma relação saudável e feliz com o trabalho é fundamental para a qualidade de vida das pessoas e, inclusive, para a saúde das empresas. Quando levantar da cama todos os dias para ir trabalhar se torna difícil demais, é sinal que algo está errado e precisa ser revisto. O presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, Alberto Ogato, afirma que o bem-estar no trabalho é uma questão central para a felicidade.
 
— Uma pesquisa mundial desenvolvida recentemente pelo Instituto Gallup mostrou que o trabalho tem uma influência enorme em todos os outros pilares da vida: a saúde física, a questão comunitária, o emocional e a saúde financeira. Passamos muito tempo trabalhando e, quando você não está feliz com o que faz, todo o seu estilo de vida tende a se tornar ruim — afirma Ogato.
 
E não é somente o trabalhador que sai perdendo quando ele não está feliz com a sua rotina. Um funcionário desmotivado também deve ser motivo de preo­cupação para as empresas. De acordo com a diretora de Inovação da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio Grande do Sul (ABRH-RS), Solange Azambuja, o bem-estar é um tema que está cada vez mais presente na pauta das corporações.
 
— A qualidade de vida é um dos novos desafios para gestão contemporânea, porque ela afeta diretamente a vida das pessoas e, consequentemente, os resultados das organizações. A busca pelo bem-estar dos funcionários é, hoje, uma importante estratégia competitiva.
 
Em busca do trabalho saudável
Se a qualidade e vida no trabalho é tão importante, quais são os caminhos para alcançá-la? O que faz alguém ser feliz no seu emprego? A coaching empresarial e diretora da Bora Design de Negócios, Roberta Ribeiro Hentschke, aponta que a principal reclamação dos trabalhadores está na falta de uma “vida própria”.
 
— As empresas ainda estão muito preocupadas com o horário de trabalho, com o tempo que o funcionário fica no escritório. As pessoas acabam dedicando muito mais horas do que o acertado e não enxergam o trabalho como parte da vida, como se só fosse possível viver fora dali. Chega um momento que o trabalhador cansa e precisa viver coisas diferentes, dedicar-se a algo que lhe dê prazer.
 
O que a pessoa faz nos momentos de folga, portanto, tem consequências diretas para a satisfação no ambiente de trabalho. A boa e velha fórmula alimentação saudável + exercícios físicos também pode (e deve) ser aplicada quando se busca a qualidade de vida dentro das empresas.
 
— A chave está no equilíbrio. Ser ativo, praticar atividades físicas e alimentar-se bem não é uma necessidade somente para não ficar doente. É também para ter energia, força, boa memória e disposição para fazer as coisas e, até, para buscar novos caminhos. Tudo depende das escolhas que a gente faz – enfatiza o presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, Alberto Ogata.
 
VÍDEO: Trabalho com madeira é opção para quem busca fugir do estresse:



A psicóloga Roberta Lopes do Nascimento dá outras dicas para gerenciar o estresse no trabalho:
 
— Mantenha uma agenda atualizada, com a lista das tarefas a serem cumpridas para não perder prazos ou compromissos.
 
— Contorne a fadiga com algumas pausas, seja em sua mesa ou em outro local da empresa, Isso ajudará a repor sua energia, mental e corporal.
 
— Exercite-se regularmente, durma o suficiente e coma alimentos que mantenham seu corpo satisfeito e cheio de energia.
 
— Busque hobbies e outros interesses, como sair com os amigos e ir ao cinema, para mantê-lo afastado das questões relacionadas com o trabalho.
 
O que diz o Índice Bem-Estar Unimed
 
A Pesquisa Índice de Bem-Estar (IBE), realizada pela Unimed em Porto Alegre, avaliou também a relação dos porto-alegrenses com o trabalho e a sua autonomia e liberdade. Confira alguns dados obtidos pelo levantamento:
 
> Maiores níveis de bem-estar são encontrados em pessoas de nível de ocupação superior. Aposentados têm nível de bem-estar próximo ao desse grupo
 
> Por faixa etária, observa-se que os mais velhos apresentam IBE mais alto (83,2 na avaliação dos entrevistados com 70 anos ou mais) do que os mais jovens (66,1 para pessoas até 20 anos)
 
> Desempregados têm níveis de bem-estar bem inferiores aos dos demais grupos
 
> O IBE das mulheres (69,9) em relação ao trabalho é mais alto do que o dos homens (65)
 
> A classe D, com 55,4, apresenta índice menor de satisfação profissional do que a classe A (74,3)
 
Zero Hora

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