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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

É justo povo cubano receber parte do salário dos médicos do país, diz Gilberto Carvalho

Brasília - Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, é justo que o povo cubano receba parte destinada ao pagamento dos médicos cubanos, pois, segundo ele, o governo da ilha investiu muito na formação desses profissionais. “Nós entendemos que é justo que o povo cubano, que se sacrificou pela formação desses médicos, tenha também a possibilidade de aferir dos rendimentos que esses médicos vão ter no país. É uma questão entre os médicos e o país”, disse Carvalho.
 
Os médicos cubanos vêm atuar no Brasil em regime diferente dos que se inscreveram individualmente no Mais Médicos. O Ministério da Saúde brasileiro firmou acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para que a entidade internacional buscasse parcerias para a vinda de médicos para o país. Dessa forma, a Opas fez acordo com Cuba, prevendo inicialmente a vinda de 4 mil médicos cubanos. Os primeiros 400 profissionais do acordo a chegarem no país vão atuar em parte das 701 cidades que não receberam inscrições individuais de médicos.
 
No acordo, os repasses financeiros serão feitos do Ministério da Saúde para a Opas, da Opas para o governo cubano, que pagará os médicos. Inicialmente nem a Opas e nem o Ministério da Saúde souberam especificar quanto dos R$ 10 mil pagos por médico será repassado para os profissionais, porém, o secretário adjunto de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Fernando Menezes, disse depois que a remuneração ficaria entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil.
 
A Presidência da República convidou cerca de 50 movimentos sociais para apresentar na tarde de ontem (28) o Programa Mais Médicos. “É importante que essa informação chegue às pessoas e que elas possam se posicionar. Nós fazemos um apelo para que as pessoas, à medida que elas conheçam o programa, o defendam”, disse o ministro.
 
Para Carvalho, pode haver uma falta de informação sobre a importância da vinda dos médicos estrangeiros para o país. Carvalho diz que a forma com que os médicos cubanos foram recebidos pelos profissionais brasileiros pode ter uma de carga de preconceito e que eles vêm ajudar quem os médicos brasileiros se recusaram a ajudar. “Aqueles que estão vaiando se negaram a fazer o trabalho que esses [os médicos estrangeiros] vão fazer nos recantos do país”, disse Carvalho.
 
Agência Brasil

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