Organizações Sociais (OSs) que administram unidades de saúde na capital recebem repasse mensal integralmente, apesar do alto déficit de profissionais contratados
Segundo denúncia publicada nesta sexta-feira (2) pelo jornal O Estado de S. Paulo, 1.286 médicos que não existem são pagos pela rede municipal de saúde da capital de São Paulo. Segundo o jornal, Organizações Sociais (OSs) que administram postos de saúde na metrópole recebem mensalmente R$ 116 milhões de repasse, embora não empreguem a quantidade de médicos necessária para o pleno funcionamento das unidades.
Apesar do quadro de funcionários incompleto na maioria das OSs, os depósitos são feitos integralmente pela Secretaria Municipal da Saúde.
As entidades alegam dificuldades na contratação de profissionais médicos, principalmente em unidades de saúde na periferia. Segundo o jornal, o maior déficit está na zona leste de São Paulo, com 571 plantões médicos em aberto para especialidades como pediatria, ginecologia e dermatologista, além de clínicos gerais. O quadro seria mais grave em bairros afastados como Cidade Tiradentes, Guaianases e São Mateus.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, metade das vagas para médicos nas OSs da cidade não está preenchida.
* com informações do jornal O Estado de S. Paulo
Fonte SaudeWeb
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