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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Sociedade de Ortopedia lança campanha sobre malformação congênita no Rio

A campanha sobre malformação congênita “Vá em Frente” foi lançada ontem (21) pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia do Rio de Janeiro (Sbot-RJ)

O objetivo da campanha é chamar a atenção da população e da classe médica sobre o nascimento de crianças que apresentam malformação congênita. O lançamento foi no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) e contou com representantes do conselho, da Sbot, de outras especialidades médicas e da saúde pública do estado e do município.

De acordo com Henrique de Barros, presidente da sociedade de ortopedia e idealizador do projeto, a campanha destaca a importância do diagnóstico preciso e do tratamento no tempo adequado, evitando assim cirurgias ortopédicas tardias. "É muito importante chamar a atenção para o diagnóstico precoce e com isso o tratamento precoce dessas crianças. Geralmente o diagnóstico é tardio, então essas crianças são encaminhadas tardiamente para serem operadas e com isso, o resultado cirúrgico no pós-operatório diminui", explicou.

A campanha também chama atenção para a importância da integração entre especialidades médicas no fechamento do diagnóstico, o correto preenchimento da Declaração de Nascidos Vivos e do código da anomalia para criação de dados epidemiológicos, além de orientação aos pais e encaminhamento do bebê para o tratamento adequado. Segundo Barros, a prioridade é chamar a atenção dos ortopedistas e pediatras que estão à frente de maternidades e ambulatórios de pediatria.

Segundo dados do Estudo Colaborativo Latinoamericano de Malformações Congênitas, que mapeia a região e cria uma base de dados epidemiológicos, a cada 100 crianças nascidas vivas, três têm malformação congênita e 43% têm defeito muscular. Para Barros, trata-se de um problema de saúde pública. "Se eu levar em conta que um defeito congênito pode vir associado a outro ou que a associação de vários defeitos congênitos pode se transformar em uma síndrome, essa estatística vai lá em cima. É muito alta. Isso não é problema de uma campanha, é um problema de saúde pública", relatou.

O Cremerj é parceiro da Sbot-RJ e vai ajudar a divulgar a campanha. De acordo com o presidente do Cremerj, Sidnei Ferreira, o órgão está à disposição e vai colaborar com a campanha. "Essa campanha tem um papel importante para os médicos e para a sociedade. O Cremerj vai ajudar de várias formas. Nós temos nossas câmaras técnicas envolvidas na campanha, vamos divulgar no nosso site e nas nossas subsedes em 19 municípios e vários bairros. (...) Isso vai ajudar não só os médicos, como também as famílias, os pais de crianças com esse problema. Contamos também com a ajuda de outras entidades médicas que precisam colaborar para que dê certo”, declarou.

Durante a campanha serão distribuídos folders em unidades hospitalares - na ala de pediatria, em ambulatórios e para as famílias.

Agência Brasil

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