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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Nestlé dispensará fornecedores que maltratam animais

Victor Schwaner / O Tempo
Multinacional deixará de comprar de fornecedores que tenham maltratado animais
Nova política da empresa afetará cerca de 7,3 mil fornecedores 

A Nestlé, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, está adotando padrões de bem estar animal que vão afetar 7,3 mil de seus fornecedores em todo o mundo, além dos que fornecem suprimentos para eles.

A medida é um dos mais amplos compromissoes em melhorar a qualidade de vida dos animais no sistema de alimentos, e deve ter impacto em outras empresas que compartilham dos mesmos fornecedores ou concorrem com a multinacional.

"No mundo digital, todo mundo tem um smartphone e quer saber de onde as coisas vem e compartilhar essa informação", disse o chefe de compras com fornecedores da Nestlé na América do Norte, Kevin Petrie. “Isso é bom para mim? A qualidade é boa? O produto tem uma origem responsável?”

A nova política, completa o executivo, foi outro passo da Nestlé para eliminar riscos em sua cadeia de fornecimento como o trabalho infantil e o óleo de palma, cuja produção destrói as florestas.

Consumidores sabem hoje bem mais como os componentes em sua comida são feitos – e estão bem mais dispostos em compartilhar esse conhecimento para iniciar um buzz nas mídias sociais, segundo Petrie.

Sob pressão de grupos de bem estar animal, muitas redes de restaurantes e empresas de alimentos bem conhecidas, tem estabelecido prazos para fornecedores de carne, ovos e produtos derivados do leite para eliminar práticas que ativistas e alguns consumidores consideram prejudiciais ao bem estar animal.

O Burger King, por exemplo, disse que até 2015 todos os ovos usados pela rede viriam de granjas com aves livres e que a carne de porco teria origem apenas de produtores que comprovem a eliminação das celas de gestação dos animais.

McDonald’s, General Mills, Quiznos e outras empresas têm projetos semelhantes, em muitos casos dando a seus fornecedores cerca de 10 anos para a mudança de práticas.

Sob os novos padrões, a Nestlé não comprará novos produtos derivados de porcos criados em celas de gestação, frangos presos a boxes, e gado que tenha sido descornado ou teve o rabo amputado sem anestesia, e animais cuja saúde foi prejudicada por drogas que estimulam o crescimento.

The New York Times / iG

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