A liderança é uma das principais chaves para o sucesso de empresas, países e pessoas.
No aspecto segurança do paciente, como tão bem descreveu o Dr. Mark Chassin, a liderança exerce um papel fundamental.
A Organização Mundial da Saúde publicou em 2009 uma ampla revisão sobre fatores humanos e segurança do paciente e dá um destaque especial para o papel da liderança nos hospitais para se alcançar uma elevada cultura de segurança.
O modelo referido pelo estudo da OMS para análise do papel da liderança em relação à segurança é o de Bass (1998), que divide em dois os perfis de liderança: o componente transacional, que oferece incentivos e punições para satisfação dos padrões acordados e que, na melhor das hipóteses, produz níveis esperados de desempenho e o componente transformacional da liderança que promove as maiores realizações.
Os líderes transformacionais são carismáticos, inspiradores, estimulantes e atenciosos, fornecem um senso de propósito a sua equipe, autoconfiança, articula objetivos comuns e questionam as hipóteses tradicionais, levando em consideração as necessidades de seus subordinados.
O trabalho da OMS destaca que na indústria a liderança de segurança é reconhecida como uma importante face da gestão, havendo o desenvolvimento de programas especiais para a identificação de habilidades e treinamentos.
Na área de saúde o papel da liderança em relação à segurança do paciente não tem sido tão estudado quanto nas outras indústrias.
A demonstração clara por parte da liderança do seu compromisso com a segurança se dá através de visitas às enfermarias e unidades da organização.
O papel da média gerência é o de destacar para os liderados a maior importância da segurança sobre a produtividade, adotando uma postura descentralizada, envolvendo-se em iniciativas de segurança, reforçando a visão corporativa de segurança para os supervisores.
Para a alta gerência o papel de garantir o cumprimento dos requisitos regulamentares, prover recursos para os programas de segurança, demonstrar preocupação para com as pessoas e incentivar gerentes e supervisores a dedicarem tempo para segurança.
Como podemos verificar com esse trabalho da OMS, liderança não é um processo inato e que deve ser intensamente trabalhado nas instituições hospitalares para se a obtenção da segurança do paciente.
Fonte Saudeweb
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