Profissionais de enfermagem de São Paulo relataram tumultos e filas extensas neste domingo durante a eleição de diretoria e presidência do Coren (Conselho Regional de Enfermagem).
A votação acontece em 46 cidades do Estado e é obrigatória para enfermeiros, auxiliares e técnicos da área. Quem não votar fica sujeito a multa, que varia de R$ 180 a R$ 260.
Na Faculdade Santa Marcelina, um dos pontos de votação na capital, o processo foi suspenso por causa de um tumulto.
Segundo o Coren, os profissionais que não conseguiram votar no local terão a ausência justificada, mas não terão outra oportunidade de participar da escolha.
A auxiliar de enfermagem Maria de Lourdes Barros Soares, 50, disse que a eleição também foi suspensa em uma escola no Ipiranga (zona sul). Segundo ela, cerca de mil pessoas tiveram de aguardar na manhã de hoje em uma fila única. Soares afirmou que enfermeiros que estavam de plantão e idosos não tiveram prioridade.
O técnico de enfermagem Wesley Marques, 27, que votou na região da Consolação (centro), reclamou do tempo de espera. "Trabalhei doze horas e só fiquei menos tempo na fila [das 14h às 16h15] porque ameacei quebrar tudo". Segundo ele a demora era de mais de três horas.
O Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) atribui as filas em todo o Estado à necessidade de usar cédulas manuais.
Para o Coren, a espera "de duas a três horas" para votar já era prevista. Idosos, deficientes e pessoas com crianças tinham prioridade, segundo o conselho, e unidades de saúde receberam recomendação de encaminhar profissionais que trabalhassem hoje antes ou depois do expediente.
Fonte Folhaonline
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