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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Portugal: Investigação prova que bebés consegem rir ou chorar mesmo antes de nascer

A mãe pode ainda não o conseguir ouvir, mas antes de nascer o bebé que carrega na barriga já desenvolveu a capacidade de rir e chorar.

O facto de ainda não terem nascido e abandonado o útero, que lhes dá aconchego durante os nove meses da gestação, não impede os bebés de rir ou chorar. É que, provou um grupo de investigadores, afinal as expressões faciais desenvolvem-se muito antes do nascimento. E, mais ainda, é entre as 24 e as 36 semanas de gestação que os movimentos faciais fetais se tornam muito complexos.

À psicóloga Nadja Reissland e ao professor James Mason, da Universidade de Durham, juntaram-se ainda Brian Francis, da Universidade de Lancaster e Karen Lincoln, da área de ginecologia e obstetrícia do Hospital Universitário James Cook, no Reino Unido, na análise de várias ecografias a quatro dimensões, recolhidas nas últimas semanas de gravidez.

Entre as 24 e as 36 semanas, foram gravadas várias imagens dos fetos que permitiram concluir que, às 24 semanas, estes apenas conseguem mexer um músculo facial de cada vez, podendo, por exemplo, abrir a boca ou esticar os lábios. Mas às 35 semanas tudo muda. Aqui, conseguem combinar uma série de movimentos, o que resulta em expressões faciais fáceis de reconhecer.

“Trata-se de uma nova e fascinante visão sobre o extraordinário processo de desenvolvimento fetal”, afirma, em comunicado, Braian Francis, professor do departamento de Matemática e Estatística da Universidade de Lencaster. “Esta investigação conseguiu, pela primeira vez, demonstrar que nos fetos saudáveis há um desenvolvimento progressivo, que vai dos movimentos faciais mais simples para os mais complexos, preparando o feto para a vida pós-nascimento.”

Apesar de incapaz de emitir sons, o que isto significa é que, na altura do nascimento, o bebé já desenvolveu os movimentos faciais que acompanham o acto de chorar, tarefa que tão bem consegue desempenhar logo que sai da barriga da mãe, e ainda o riso.

A descoberta permite ajudar a identificar problemas de saúde dentro do útero, uma vez que existe uma ligação entre os padrões de comportamento e o desenvolvimento do cérebro do feto.

Fonte Destak

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