Teresa Caeiro, Deputada do CDS sobre o fim da comparticipação da vacina que protege do cancro do colo do útero.
Correio da Manhã – Há poucos anos, defendeu a inclusão da vacina que previne o cancro do colo do útero no Plano Nacional da Vacinação. A partir de Outubro, esta vacina vai perder a comparticipação. Como encara o fim do apoio do Estado?
Teresa Caeiro – A descomparticipação merece apreensão. Contudo, a vacina continua a ser distribuída gratuitamente nos centros de saúde no âmbito do Plano Nacional da Vacinação.
– Justificam-se estes cortes na Saúde dos portugueses?
– O Ministério da Saúde tem de fazer cortes no âmbito do compromisso com a Troika, e esses cortes serão feitos atendendo aos critérios de justiça social e sanitária. Defendemos que deve haver um esforço generalizado para esse compromisso e, por isso, as margens de lucro da indústria farmacêutica serão reduzidas.
– Haverá raparigas que não sejam vacinadas por falta de poder de compra?
– As raparigas a quem a vacina é eficaz continuam a receber de forma gratuita.
Fonte Correio da Manhã
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