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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ausência do anticorpo antiaquaporina 4 pode ser útil no diagnóstico da esclerose múltipla

O marcador é sensível e específico para detectar a neuromielite óptica, um importante diagnóstico diferencial nesses casos.

Algumas formas de apresentação da esclerose múltipla (EM) podem se assemelhar ao quadro da neuromielite óptica (NMO), também conhecida como doença de Devic, que se caracteriza por lesões desmielinizantes com predomínio em nervos ópticos e extensos segmentos da medula espinhal. Essa enfermidade desmielinizante do SNC apresenta intenso componente inflamatório e necrotizante, que não é usual na EM, e exuberante atividade imunológica humoral, representada por riqueza de autoanticorpos. Ademais, cursa usualmente de maneira mais agressiva, com altas taxas de incapacidade e mortalidade precoces.

De grande importância prática, o tratamento da NMO é bem diverso do preconizado na EM. O uso precoce de imunossupressores consegue mudar a história natural da doença e prevenir a instalação de déficits irreversíveis. Embora o aspecto e a distribuição das lesões ao exame de RM frequentemente permitam a distinção entre EM e NMO, não são raros os casos ambíguos, principalmente nos momentos iniciais da apresentação clínica. Nessas ocasiões, a pesquisa do anticorpo antiaquaporina 4 pode ser de grande valia, visto que esse marcador está presente em cerca de 85% dos pacientes com neuromielite óptica, mas não nos portadores de esclerose múltipla. 
 
Fonte Fleury.com.br

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