Conforme envelhecemos, nosso corpo passa por mudanças. Entre elas, o tamanho de nosso cérebro diminui, o que pode levar a uma série de condições, como a demência. Contra elas, que tal começar a caminhar? É o que sugere um estudo publicado no periódico American Academy of Neurology.
De acordo com os resultados, andar pelo menos 10 km por semana pode ajuda a preservar o tamanho do cérebro e, com isso, prevenir a perda de memória comum ao envelhecimento.
O estudo envolveu quase 300 pessoas sem diagnóstico de demência. Na primeira etapa, elas informaram aos pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, quantas quadras costumavam a caminhar durante a semana.
Após quase uma década de acompanhamento, os pesquisadores realizaram tomografias nos participantes a fim de medir o tamanho do cérebro deles. Novamente, quatro anos depois, todos passaram por testes para verificar se haviam desenvolvido ou não algum comprometimento cognitivo ou demência.
Uma média de 10 a 15 kilômetros por semana é o suficiente
Os resultados apontam que, nove anos depois, aqueles que andavam até 72 quadras por semana, ou entre 10 km e 15 km, apresentaram um volume de cérebro maior do que os que não andaram tanto quanto. Andar mais do que esta distância por semana, no entanto, não demonstrou resultados melhores, apenas iguais.
Quatro anos depois, 40% dos participantes apresentaram algum comprometimento cognitivo ou demência. Os pesquisadores descobriram que aqueles que andaram mais reduziram o risco de problemas de memória pela metade. “Se o exercício regular na fase adulta pode melhorar a saúde cerebral e a memória mais tarde, esta é mais uma razão para as pessoas em todas as idades manterem uma rotina de exercícios”, finalizam os autores.
Fonte Band
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