As pessoas que nascem prematuras são propensas a morrer mais na juventude, aponta um estudo recente. A má notícia não para por aí. Quanto mais prematuro é o nascimento, maior se torna o risco.
Os autores descobriram que o aumento do perigo independia do sexo, da ordem do nascimento, da idade materna e do peso ao nascer.
O estudo, publicado em setembro na revista "The Journal of the American Medical Association", tomou como base de dados os registros de nascimentos suecos, que são quase 100% completos.
Ao todo, foram analisados 674.820 nascimentos, sendo 4,1% deles prematuros, definidos como gestações com duração menor a 37 semanas.
Os pesquisadores, que pertencem à Universidade Stanford, acompanharam os voluntários, a partir da década de 1970, até a idade de 29 a 36 anos.
Mesmo para os bebês prematuros nascidos entre a 34ª e a 36ª semana de gestação, a probabilidade de eles morrerem entre um a cinco anos era elevada: 53%.
Após os 18 anos, o índice ficava em 31%, em comparação com os bebês nascidos no tempo certo.
Contudo, a duração gestacional não estava associada a um risco maior de morte na faixa etária compreendida entre 6 e 17 anos, talvez porque algumas doenças fatais demandam mais tempo para aparecer.
"Embora tenhamos descoberto um aumento do risco relativo, os riscos absolutos são menores do que um para cada mil por ano'', afirma Casey Crump, principal autor do estudo e professor adjunto de medicina da universidade.
O parto prematuro estava associado ao falecimento antes dos 36 anos por anomalias congênitas e doenças respiratórias, distúrbios cardíacos e endócrinos.
Fonte Folhaonline
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