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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Afinal, dá para evitar a calvície?

Estresse pode levar à queda de cabelos / Maga/ Shutterstock
Se detectado a tempo, problema pode ser contornado

Há até alguns anos, um dos principais dramas dos homens mais vaidosos era a ameaça da perda de cabelos. Mas, hoje em dia, a calvície já não é mais motivo para preocupações sem excesso: se diagnosticada cedo, pode ser prevenida.

Dois produtos com ações diferentes no organismo podem evitar a queda capilar. “O minoxidil e a finasterida são produtos consagrados para a alopecia androgenética, a popular calvície”, diz a dermatologista Denise Steiner, presidente da SBEC (Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo).

“O minoxidil não tem seu mecanismo de ação totalmente elucidado, mas aumenta o percentual de cabelos em crescimento. A finasterida age em uma enzima denominada 5 alfa redutase e impede a formação do DHT, que é o hormônio responsável pelo afinamento do fio. É muito eficaz e segura.”

Segundo a médica, existe também um terceiro composto, chamado loção de 17 alfa estradiol, de mecanismo semelhante ao da finasterida. Qualquer um dos medicamentos só pode ser comercializado com receita médica – cabe ao dermatologista indicar o tratamento mais adequado para cada caso.

O minoxidil é de uso externo e não tem efeitos co laterais. Já a finasterida é ingerida, e, de acordo com estudos recentes, pode causar perda de libido e impotência sexual.

Implantes
Os tratamentos contra queda são eficientes para quem não quer perder os fios que ainda tem, mas não fazem o cabelo perdido voltar a nascer.

Para quem já é careca, a melhor opção é recorrer ao implante. A cirurgia consiste em inserir na área sem cabelos alguns fios retirados de outra região, sobretudo a nuca. “A melhor opção é quando o homem tem boa área doadora, ou seja, cabelo grosso na região da nuca”, diz a dermatologista.

Mulheres devem evitar finasterida
A alopecia se manifesta também em mulheres, mas de forma diferente. “Não vemos mulheres totalmente calvas como os homens. Nelas, o mais comum é que os cabelos comecem a crescer devagar, diminuindo em força e número, ficando mais finos e rarefeitos”, explica a dermatologista Christiana Blattner.

O tratamento com finasterida não costuma ser indicado. Já o uso de minoxidil a 2% é aprovado para mulheres com calvície. Em casos mais graves, o implante é indicado.

Estresse pode levar à queda de cabelos
A principal causa da alopecia é o fator hereditário, mas estudos apontam que tanto homens quanto mulheres que sofrem de altos índices de estresse tendem a perder mais cabelos do que as pessoas que levam uma vida mais tranquila ou dispõem de tempo para relaxar com frequência.

No entanto, o “calvo por estresse” leva uma vantagem em relação ao careca por hereditariedade: apesar da enorme quantidade de fios que caem, os cabelos voltam a crescer normalmente.

Os que trazem a alopecia nos genes não possuem a mesma sorte. Raramente voltam a ver fios nascerem de novo.

Fonte Band

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