Médicos dizem que cirurgia plástica não deve ser feita como tratamento da obesidade
O Brasil é o segundo país no ranking mundial de cirurgias plásticas. Atualmente são realizadas mais de 1.700 cirurgias plásticas, ou seja, a cada hora, são 71 operações.
O país só perde em número de plásticas para os Estados Unidos, o primeiro da lista em todo o mundo.
Dentre as cirurgias mais procuradas está a lipoaspiração.
A lipo consiste em retirar a gordura com uma cânula metálica.
Os médicos alertam que a lipoaspiração não é um tratamento para a obesidade e sim, para retirar determinadas gorduras da região do organismo.
A prática dá resultado, asseguram os médicos. No entanto, é preciso que o indivíduo se conscientize da importância de incluir hábitos saudáveis em sua vida.
Um estudo da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, constatou que se o paciente continuar se alimentando com gordura e açúcar e manter uma rotina sedentária, a cirurgia tem prazo de validade.
Depois de acompanhar mulheres que se submeteram a lipoaspiração e que não mudaram seus hábitos, a gordura extraída voltou após um ano. E dessa vez a situação se agravou, porque boa parte dela havia ido para o fundo do abdôme.
Os cientistas acreditam que essa gordura cria uma espécie de resistência. Para os médicos, a lipoaspiração só surte efeito se o paciente mudar seus hábitos de vida incluindo em sua rotina um cardápio saudável e equilibrado à prática de atividades físicas.
Fonte R7
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