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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Médicos não se relacionam com pacientes nas mídias sociais

Pesquisa mostra que motivo da relutância é para preservar a privacidade, além do medo de quebrar a confidencialidade profissional

De acordo com uma pesquisa divulgada no American Medical News, American Medical News, os médicos usam a mídia social em número maior do que o resto da população. Mas não usam os recursos de forma profissional. Existem ainda os que fogem do contato com seus próprios pacientes ou até mesmo de comunidades online de pacientes. Em agosto, uma pesquisa da QuantiaMD mostrou que 87% dos médicos usam a mídia social.

Essa descoberta está de acordo com os resultados da Frost & Sullivan conduzidos entre abril e maio, que mostram que 84% dos médicos usavam a mídia social para propósitos pessoais. Um estudo publicado em agosto pela Pew Internet and American Life Project descobriu que 65% da população total adulta usam a mídia social. A psicóloga e consultora Susan Giurleo, que tem um blog sobre mídia social na BizSavvy Therapist, possui outras teorias.

Além da rápida adoção dos médicos de dispositivos móveis – o que facilita a inscrição no Facebook ou Twitter – eles gostam de se comunicar com outros médicos do país e do mundo. “É realmente uma boa forma de se manter informado”. A pesquisa da QuantiaMD mostra que 67% dos médicos estão usando a mídia social com propósitos profissionais, e os sites que visitam revelam: O destino mais visitado são as comunidades médicas online (28%) e o LinkedIn (17%).

O Facebook tem a taxa de 15%, mas é uma taxa pequena se comparada com 61% os médicos que usam o gigante social para suas vidas pessoais. Apenas 3% dos médicos usam o Twitter no seu trabalho diário e apenas 9% usa por razões pessoais. O estudo mostrou que um terço dos médicos recebeu um convite de “amizade” de um paciente no Facebook.

De forma nada surpreendente, 75% desses médicos recusaram o convite. É sabido que médicos são relutantes em se comunicar com pacientes por meio da mídia social por razões de privacidade; mas mais surpreendente é a quantidade de pacientes que fazem esse pedido para médicos. Além do medo de quebrar a confidencialidade profissional, Giurleo mostrou algumas outras razões pelas quais os médicos não querem criar laços de amizade com seus pacientes.

Em uma entrevista para o InformationWeek Healthcare ela explicou: “Acredito que as pessoas desejam manter separada sua vida profissional da pessoal – especialmente a nova geração de médicos, que estão acostumado às comunidades online”. Ela também observou que os pacientes podem cruzar a linha entre discussões amigáveis e problemas médicos: “Se um paciente conversa online sobre uso recreativo de drogas, o que um médico deve fazer?

Isso o deixa atado. Ele pode pensar: ‘essa pessoa nunca discutiu isso conosco no consultório’. É difícil”. Muitos pacientes não entendem que suas discussões abertas com médicos no Facebook, MySpace ou Twitter estará abertas para todos verem. Em contraste, a preferência dos médicos estão nos fóruns médicos, somente 3% visitam as muitas comunidades de pacientes que se focam em problemas de saúde. De acordo com Giurleo, os dois principais fatores são falta de tempo e sabedoria.

“Os médicos sabem na teoria que essas comunidades existem, mas desconhecem que há um canal específico sobre diabete tipo 2 no YouTube. E são bombardeados com tanta informação profissional, isso escapa de seu conhecimento”.

Ainda assim, os médicos podem aprender muito nessas comunidades de pacientes, sobre como eles lidam com as várias formas de doenças, observou Giurleo. “Eles experimentam bastante se tem uma doença crônica. Conversam sobre as dietas e várias outras coisas”.

Se os médicos estiverem interessados em indicar aos pacientes comunidades online – ela adicionou – devem checar o site antes. “É importante verificar um site antes de indicar, porque se a informação estiver medicamente errada, eles podem ser responsabilizados por dar aos pacientes informações errôneas”.

Fonte SaudeWeb

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