Em entrevista à Rádio Gaúcha, Dirceu Barbano falou sobre a reação do Conselho Federal de Medicina após decisão dessa terça-feira
Apesar da reação dos médicos após a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por manter a venda de sibutramina e optar pela suspensão das drogas anfetamínicas usadas no tratamento de obesidade, o presidente da agência, Dirceu Barbano, mantém a posição e garante que anfepramona, mazindol e femproporex estarão fora das farmácias dentro de 60 dias.
— Os médicos têm um papel muito relevante na sociedade, mas o órgão que tem o dever de se manifestar acerca das tecnologias que podem ser utilizadas no tratamento é a Anvisa — disse Barbano, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, nesta quarta-feira.
O presidente da agência disse considerar legítima a busca do Conselho Federal de Medicina pela reversão da decisão na justiça, porém afirma que isso pode passar uma mensagem "perigosa" à sociedade:
— É um direito de qualquer cidadão, mas não é salutar nesse momento em que a agência se empenha em passar uma mensagem de segurança ao consumidor, para que ele possa ter clareza sobre o nível de risco desses produtos.
Barbano destacou ainda que, ao final desse processo, a agência concluiu que o sistema de vigilância sanitária permite um controle que pode possibilitar durante mais um período o uso da sibutramina, diante da prescrição médica aos pacientes que precisam ser tratados. Segundo ele, o estudo que levou à proibição da sibutramina nos Estados Unidos e na Europa não abrangem a totalidade dos pacientes que poderiam ser beneficiados e permitem avaliações diferentes.
O prazo de 60 dias para a retirada das anfetaminas das farmácias, de acordo com Barbano, é para que o paciente possa procurar seu médico e discutir alternativas ao tratamento.
Ouça a entrevista:
— Os médicos têm um papel muito relevante na sociedade, mas o órgão que tem o dever de se manifestar acerca das tecnologias que podem ser utilizadas no tratamento é a Anvisa — disse Barbano, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, nesta quarta-feira.
O presidente da agência disse considerar legítima a busca do Conselho Federal de Medicina pela reversão da decisão na justiça, porém afirma que isso pode passar uma mensagem "perigosa" à sociedade:
— É um direito de qualquer cidadão, mas não é salutar nesse momento em que a agência se empenha em passar uma mensagem de segurança ao consumidor, para que ele possa ter clareza sobre o nível de risco desses produtos.
Barbano destacou ainda que, ao final desse processo, a agência concluiu que o sistema de vigilância sanitária permite um controle que pode possibilitar durante mais um período o uso da sibutramina, diante da prescrição médica aos pacientes que precisam ser tratados. Segundo ele, o estudo que levou à proibição da sibutramina nos Estados Unidos e na Europa não abrangem a totalidade dos pacientes que poderiam ser beneficiados e permitem avaliações diferentes.
O prazo de 60 dias para a retirada das anfetaminas das farmácias, de acordo com Barbano, é para que o paciente possa procurar seu médico e discutir alternativas ao tratamento.
Ouça a entrevista:
Fonte Zero Hora
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