Brasília – O Conselho Federal de Psicologia se manifestou ontem (5), durante reunião do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de forma contrária à implantação no país de comunidades terapêuticas para usuários de álcool e outras drogas.
Ela lembrou que, em alguns casos registrados no Brasil, o álcool e as drogas aparecem como uma espécie de muleta, acobertando um cenário mais complexo do uso da substância. Um dos exemplos mencionados trata do consumo do crack em canaviais como uma alternativa para que os trabalhadores deem conta da longa e exaustiva jornada.
Pouco antes da fala de Maria Ermínia, o coordenador nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras
Drogas do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori Kinoshita, informou que o governo planeja criar unidades de acolhimento para usuários de álcool e outras drogas utilizando como referência a experiência de comunidades terapêuticas.
A ideia, segundo ele, é implantar tais unidades dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, de acordo com Kinoshita, será continuado e não mais pontual. A estratégia da pasta é investir em quatro eixos: ampliação do acesso, qualidade do tratamento, ações intersetoriais, e ações de prevenção.
Fonte Agência Brasil
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