Aumento no número de usuários com plano de saúde eleva, por exemplo, em 23% os serviços de diagnóstico por imagem na UDDO nos últimos dois anos
Os brasileiros estão tendo mais acesso aos recursos da medicina nuclear, utilizados no exame e tratamento de câncer. A UDDO, rede de clínicas de diagnóstico especializada do segmento, registrou, nos últimos dois anos, um crescimento de cerca de 23% no número de exames com avançadas técnicas de diagnóstico por imagem para detecção de gânglios atingidos pelas células cancerosas (linfonodo sentinela) e de tumores mais ocultos (Roll). O número desses exames passou de 857 por ano em 2009 para 1057 até novembro deste ano. O volume de atendimento de janeiro a novembro de 2011 é 3,5% superior, em comparação ao mesmo período de 2010.
Segundo a avaliação da UDDO, o crescimento se deve à difusão cada vez maior das técnicas da medicina nuclear entre a classe médica e, principalmente, maior acesso da população aos planos de saúde privado nos últimos anos com o aquecimento da economia do país. Os últimos levantamentos da Agência Nacional de Saúde (ANS) revelam que no período de 2009 e 2010 o número de brasileiros com acesso aos planos de saúde passaram de 41,88 milhões para 45,58 milhões, um aumento de 8%. Hoje, cerca de 24% da população contam com serviço de convênio médico privado.
Tanto a pesquisa de linfonodo sentinela como exame de Roll (sigla em inglês para localização radioguiada de lesões ocultos) são feitos a partir de injeções de pequena dose de substância radioativa, conhecida como radiofármacos, que servem como contraste. Considerados as mais avançadas ferramentas para diagnóstico e tratamento de tumores, linfonodo sentinela e Roll permitem localizar com maior precisão o gânglio ou a área afetada pelo tumor, evitando mutilações e extrações de todo o linfonodo.
Fonte SaudeWeb
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