Comum nos primeiros meses de vida, ele tende a regredir, em especial com a entrada dos alimentos sólidos na dieta da criança
Deixar o bebê em pé, encostado ao ombro, enquanto se aguarda um pequeno arroto. A cena, repetida após cada mamada da criança, indica aos pais que está tudo bem com a digestão do herdeiro. A espera se faz necessária, já que o refluxo é muito comum, em especial nos primeiros meses de vida. Responsável por aquela sensação de queimação, ocorre quando o alimento, sólido ou líquido, volta do estômago para o esôfago. É um movimento mais frequente do que se pensa, inclusive nos adultos.
No caso dos bebês, explica o médico Daltro Luiz Alves, da equipe de gastropediatria do Hospital de Clínicas e da Santa Casa, ambos de Porto Alegre, três aspectos fazem o refluxo parecer mais frequente: a alimentação líquida, a imaturidade do aparelho digestório e o fato da criança passar mais tempo deitada do que em pé. Tubo responsável por conduzir a comida da boca ao estômago, o esôfago tem na sua parte inferior um esfíncter que controla esse fluxo. Nos recém-nascidos, o tripé descrito pelo médico faz com que o alimento retorne na forma de regurgitação ou vômito.
Nos primeiros meses da criança a situação é considerada normal. Chamada de refluxo fisiológico, tem tendência a regredir de forma gradativa, em especial com a entrada dos alimentos sólidos na dieta da criança.
Apesar do refluxo fazer parte do desenvolvimento da criança, é importante que os pais fiquem atentos, alerta a neonatologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Rita de Cassia Silveira. A médica sugere atenção com sinais que podem indicar o refluxo como doença.
- É bom cuidar se o refluxo é muito seguido, ver se há casos de alergia na família, se a criança tem muita cólica e se apresenta dificuldade em ganhar peso. É fundamental o acompanhamento mês a mês do pediatra - aconselha Rita, que também é professora da UFRGS.
O que fazer
:: Priorize o leite materno, pois é de fácil digestão
:: Amamente a criança de três em três horas
:: Após mamar, deixe a criança em pé, encostada ao ombro, para que ela arrote
:: Para dormir, eleve a cabeceira da cama em 30°
:: Nas crianças maiores, evite alimentos gordurosos, apimentados, refrigerantes e chocolates
No caso dos bebês, explica o médico Daltro Luiz Alves, da equipe de gastropediatria do Hospital de Clínicas e da Santa Casa, ambos de Porto Alegre, três aspectos fazem o refluxo parecer mais frequente: a alimentação líquida, a imaturidade do aparelho digestório e o fato da criança passar mais tempo deitada do que em pé. Tubo responsável por conduzir a comida da boca ao estômago, o esôfago tem na sua parte inferior um esfíncter que controla esse fluxo. Nos recém-nascidos, o tripé descrito pelo médico faz com que o alimento retorne na forma de regurgitação ou vômito.
Nos primeiros meses da criança a situação é considerada normal. Chamada de refluxo fisiológico, tem tendência a regredir de forma gradativa, em especial com a entrada dos alimentos sólidos na dieta da criança.
Apesar do refluxo fazer parte do desenvolvimento da criança, é importante que os pais fiquem atentos, alerta a neonatologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Rita de Cassia Silveira. A médica sugere atenção com sinais que podem indicar o refluxo como doença.
- É bom cuidar se o refluxo é muito seguido, ver se há casos de alergia na família, se a criança tem muita cólica e se apresenta dificuldade em ganhar peso. É fundamental o acompanhamento mês a mês do pediatra - aconselha Rita, que também é professora da UFRGS.
O que fazer
:: Priorize o leite materno, pois é de fácil digestão
:: Amamente a criança de três em três horas
:: Após mamar, deixe a criança em pé, encostada ao ombro, para que ela arrote
:: Para dormir, eleve a cabeceira da cama em 30°
:: Nas crianças maiores, evite alimentos gordurosos, apimentados, refrigerantes e chocolates
Fonte Zero Hora
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