Presença predominante dos médicos nas capitais aumenta a desigualdade no acesso ao atendimento médico, segundo pesquisa Demografia Médica no Brasil, desenvolvida pelo CFM e Cremesp
É nas cidades de maior porte, especialmente nas capitais, que se concentram a maioria dos médicos brasileiros. A constatação é da pesquisa Demografia Médica no Brasil, desenvolvida em parceria entre Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), que engloba dados gerais e descrições de desigualdades.
Constatação:
• É nas cidades de maior porte, especialmente nas capitais, que se concentram a maioria dos médicos brasileiros. Essa situação reflete a tendência do profissional se fixar e trabalhar na cidade ou região onde fez sua graduação e residência.
• A presença predominante dos médicos nas capitais aumenta a desigualdade no acesso ao atendimento médico. Em média, o conjunto desses municípios apresenta uma razão de médicos registrados por 1.000 habitantes de 4,22. Esse índice é mais que duas vezes superior à média nacional (1,95).
• A cidade de São Paulo, por exemplo, tem 4,33 médicos registrados por 1.000 habitantes, enquanto o estado tem 2,58. Três capitais de porte médio do Sudeste e do Sul (Vitória, Belo Horizonte e Florianópolis) chamam a atenção pela elevada proporção de médicos registrados por habitantes, especialmente quando se compara com os números dos seus próprios estados.
Fonte SaudeWeb
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