Os exames de tireoide, que não estão incluídos nas checagens regulares das mulheres durante a gravidez, estão no centro de um debate que vem aumentando nos últimos anos entre os médicos.
A glândula que produz hormônios e pode interferir em qualquer tipo de célula do corpo é importante para o desenvolvimento do cérebro do feto principalmente nos três meses de gestação.
Numerosos estudos têm indicado desde 1999 que o mal funcionamento da tireoide pode aumentar as chances de aborto, nascimento prematuro de bebês ou mesmo interferir negativamente no QI do bebê.
Um tireoide com funcionamento acima do normal, o hipertireoidismo, acelera as funções corporais, causando efeitos como perda de peso, ansiedade e nervosismo, além de aumentar o batimento cardíaco e causar problemas na visão.
Na contramão, uma tireoide "preguiçosa", o hipotireoidismo, desacelera as funções corporais, provocando fadiga, ganho de peso, depressão e pele seca. Também pode elevar o nível de colesterol.
Sem os exames obrigatórios de prevenção, tanto bebê quanto a mãe correm o risco de terem sua saúde afetada.
Fonte Folhaonline
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