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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Paraguai interdita fazenda por possível novo caso de aftosa

O serviço de inspeção sanitária do Paraguai anunciou nesta segunda-feira a interdição de uma fazenda de criação de gado diante de um possível novo foco de aftosa no departamento central de San Pedro, onde há pouco mais de três meses foi identificado um primeiro surto da doença.

Conforme o diretor do Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal (Senacsa), Daniel Rojas, os casos dizem respeito a um pequeno grupo de animais em uma fazenda situada no limite na "zona de emergência que foi recentemente levantada, a 20 quilômetros em linha reta do foco anterior".

Na semana passada, o Governo levantou o status de emergência sanitária animal declarado em setembro de 2011 por causa do foco de aftosa que obrigou o sacrifício de 820 cabeças de gado na estância "Santa Helena", a 330 quilômetros ao norte de Assunção.

"Há uma propriedade interditada pela suspeita de uma doença vesicular, da qual foram extraídas 23 amostras que estão sendo analisadas (...) e estamos esperando os resultados para confirmar ou desprezar se é efetivamente febre aftosa", detalhou Rojas.

Em declarações aos jornalistas ao fim da reunião com o chefe de Estado, Fernando Lugo, Rojas declarou que também serão apuradas as supostas irregularidades, já que foram vacinadas menos cabeças do que declarou o dono dos animais, Gustavo Trugger.

Ele fez referência ao fato de que o "criador teria declarado uma quantidade maior de animais". Os resultados das amostras de laboratório serão conhecidos nas próximas horas.

Diante dos fatos, Rojas anunciou a intervenção da Comissão de Saúde Animal de San Pedro, o responsável pela vacinação anterior.

O Paraguai está atualmente com status suspenso da condição de país livre de aftosa com vacinação por causa do episódio anterior e em caso da confirmação de outro foco a região afetada será isolada novamente.

O surto de aftosa contabilizado em 18 de setembro de 2011 obrigou as autoridades do país, oitavo exportador mundial de carne bovina, a suspender cautelarmente as vendas do produto, que é distribuído para 64 países.

Uma vez controlada a doença, imune para humanos e que afeta bovinos, ovinos, suínos e caprinos e outros ruminantes com cascos bipartidos, alguns países, entre eles Brasil, Rússia e Venezuela, voltaram a receber embarques paraguaios.

Rojas explicou que os países que reabriram o mercado recebem produtos de propriedades de "fora da área de contenção" estabelecida em San Pedro.

Fonte R7

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