Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Amamentar no peito até um ano reduz internação

Bebês com idade entre nove meses e um ano que receberam pelo menos uma dose diária de leite materno tiveram um risco 48% menor de serem hospitalizadas por pneumonia

Já era consenso entre os pediatras que a amamentação exclusiva até os seis meses de vida é o melhor remédio contra infecções. Mas um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indica que o benefício é ainda maior para crianças mais velhas.

Bebês com idade entre nove meses e um ano que receberam pelo menos uma dose diária de leite materno tiveram um risco 48% menor de serem hospitalizadas por pneumonia, de acordo com a pesquisa. “O leite materno tem cerca de 250 substâncias que protegem o organismo das crianças, como anticorpos e anti-inflamatórios”, afirma o autor da pesquisa, Cristiano Siqueira Boccolini.

Boccolini lembra que o leite também fornece aos bebês uma proteína importante para o sistema imunológico. “Ele tem imunoglobulina A- secretória (IgA), substância que recobre a mucosa e protege o organismo contra vírus e bactérias.”. O estudo teve como base o prontuário médico de quase 25 mil crianças internadas com pneumonia no País.

Países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, apresentam altas taxas de infecções entre crianças pequenas. Segundo o Ministério da Saúde, a pneumonia é responsável pela maioria das internações e mortes em menores de um ano.
“Grande parte disso tudo poderia ser evitada com uma medida bastante simples: a amamentação”, diz a diretora do Centro de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno da Unifesp, Ana Cristina Freitas Abrão.

O levantamento da Fiocruz também mostrou que o leite materno tem efeito positivo na prevenção de infecções em menores de seis meses, reduzindo em 38% o risco de internações hospitalares nesta faixa etária.

Fonte Estadão

Nenhum comentário:

Postar um comentário