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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Conselho Regional de Medicina também vai apurar a morte de Marcelo Dino

O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM) abriu ontem uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte de Marcelo Dino Fonsêca, 13 anos. O menino tinha asma crônica e deu entrada na segunda-feira no Hospital Santa Lúcia em função de uma crise, mas morreu na terça-feira.

O CRM quer esclarecer como se desenrolaram os fatos do ponto de vista médico. A sindicância correrá paralelamente às investigações da Polícia Civil do DF e do Ministério Público do DF e Territórios. O enterro ocorreu ontem pela manhã no Cemitério Campo da Esperança. Familiares, amigos e autoridades públicas, amigas do pai do estudante, o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA), acompanharam a cerimônia.

O presidente do CRM, Iran Augusto Cardoso, explica que o procedimento é padrão para os casos de mortes dentro de hospitais, ocorridas em circunstâncias não esclarecidas e denunciadas ao órgão ou pela imprensa. A entidade ouvirá médicos, atendentes, representantes da unidade de saúde e familiares do garoto. Também requererá do centro particular uma cópia do prontuário do paciente. “Vamos juntar as peças do caso e, depois, o processo será analisado por uma câmara dentro do conselho, que decidirá pelo arquivamento ou pela abertura de uma investigação”, detalha. Não há data marcada para o início dos depoimentos. O processo segue sob sigilo.

A família acusa o Santa Lúcia de negligência médica, mas o hospital afirma que o paciente estava devidamente assistido pela equipe e os atendentes tomaram todas as providências para socorrer Marcelo. A Promotoria de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida) apreendeu o prontuário do garoto e 27 ampolas de medicamentos ministradas pelos médicos, das 5h30 às 6h15. Segundo o relato da família à polícia, nesse intervalo de tempo o jovem apresentou piora do quadro de saúde em função de uma medicação recebida. Os parentes também reclamaram de demora no socorro.

Ontem à noite, Flávio Dino publicou no Twitter uma mensagem em que reclama de informações divulgadas pelo hospital da Asa Sul. “Nota do hospital Santa Lúcia sobre o caso do meu filho Marcelo omite dados relevantes. Mas só vou me pronunciar após investigações.”

Fonte Correio Braziliense

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