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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Samaritano aumenta produtividade com 313 tablets à beira do leito

Implantação dos dispositivos dá continuidade ao plano de TI do hospital. Iniciativa contribui para maior segurança do paciente e agilidade nos processos de enfermagem e farmácia

O Hospital Samaritano, de São Paulo, alcançou aumento de produtividade com a implantação de 313 tablets à beira do leito. O resultado faz parte do projeto de aprimoramento da instituição para aumentar a segurança do paciente e promover melhores condições de trabalho iniciado em 2008.

“Antigamente as enfermeiras dedicavam um maior tempo à realização de trabalhos administrativos. Agora, como as solicitações são feitas junto ao leito, quando ela volta para o posto não precisa se dedicar a essa atividade”, explica o gerente executivo de TI do Hospital Samaritano, Klaiton Simão.

Os tablets são utilizados em algumas unidades de internação, Unidades de Terapia Intensiva e Farmácia. “No caso da enfermagem, basta a enfermeira ver quem é o paciente e administrar o que tem que ser feito. Na mesma hora, os profissionais da farmácia recebem as demandas e ficam sabendo o que tem que dispensar para as áreas solicitantes”.

Além disso, com a implantação da ferramenta, Simão diz que a equipe passou a ter a chance de verificar pelo sistema se determinado medicamento e dosagem são aplicados no paciente e no horário correto, por meio de um código de barras presente na pulseira do paciente.

O gerente executivo de TI do Samaritano explica que a equipe de enfermagem passou por treinamento para utilizar as ferramentas. Simão lembra que o treinamento abordou questões como conscientização, segurança, acessibilidade, divulgação de senhas, dispositivos móveis e processos de cuidado ao paciente à beira do leito.

No entanto ele ressalta que não houve mudanças relacionadas à operação do sistema, uma vez que esse paradigma foi quebrado na implantação do projeto.

Etapas
A primeira parte do projeto foi iniciada em 2008 quando o hospital decidiu que iria investir em segurança do paciente e eficiência operacional. No ano de 2009, foi substituída a ferramenta de gestão hospitalar. “O sistema tinha como premissa o médico como ator de todo processo”.

No ano de 2011, foi implantada a certificação digital. Aspecto fundamentalmente ligado à segurança, de acordo com Simão.

Atendidas as duas premissas foram lançadas estratégias em mobilidade, que foram atendidas no final do ano passado com a implantação dos tablets da Motion e notebooks da Dell e contaram com um investimento de R$300 mil.

Características como usabilidade do dispositivo, praticidade para a realização de tarefas hospitalares, possibilidade de ser lavável, ser à prova d´água e ser compatível com o aplicativo de gestão na plataforma Windows são os principais motivos que levaram o hospital a optar pelos tablets.

O hospital também precisou driblar alguns percalços no desenvolvimento do projeto, conta Simão. “Precisamos montar uma base de cadastro íntegra, treinar bem as pessoas, quebrar resistência por meio do convencimento e fazer com que as pessoas entendessem que não é um projeto de TI e sim institucional”.

No futuro, o hospital pretende expandir dispositivos móveis, pois, até o momento está restrita ao corpo de enfermagem e farmácia. “Queremos englobar também o corpo clínico para que o médico ganhe tempo, pois assim alcançaremos eficiência e controle de qualidade”.

Fonte SaudeWeb

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