Dois contêineres com 40 toneladas seriam descarregados; governo determinou que carga volte ao país de origem
Agentes da alfândega da Receita Federal instalada no Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu, em Santa Catarina, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lacraram dois contêineres contendo 40 toneladas de lixo que seriam descarregados no local.
O material foi apreendido ontem, no pátio do Terminal Teporti, em Itajaí. Após ser analisada pela Anvisa e pelo Ibama, foi determinada a devolução da carga para o país de origem, o Canadá.
A carga, segundo o Ibama, é composta por lixo doméstico e está contaminada por larvas de insetos, além de possuir resíduos líquidos e "elevado índice de detritos orgânicos". De acordo com o órgão, o material não pode mais ser reciclado.
Conforme a declaração de importação registrada no final de fevereiro, os contêineres vindos do Canadá continham polietileno (plástico comum). A alfândega não informou a quem se destinava a carga apreendida.
Essa é a segunda vez que uma carga de lixo é detectada pela alfândega de Itajaí em seis meses. O primeiro registro ocorreu em setembro de 2011. O material, que vinha da Espanha, foi devolvido para o país de origem.
Outro caso. Em outubro de 2011, a Anvisa e a Receita Federal identificaram, no Porto de Suape (PE), dois contêineres com cerca de 46 toneladas de lençóis sujos com manchas características de sangue e dejetos biológicos com as logomarcas de vários hospitais norte-americanos. As peças importadas, descritas como tecidos com defeito, seriam revendidas por empresas que atuavam em um polo têxtil no interior do Estado. O material contaminado foi devolvido aos EUA em janeiro e os custos para mandar o lixo hospitalar de volta para seu país de origem foram pagos pela empresa Na Intimidade Ltda.
Fonte Estadão
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