Urgência das Caldas esteve cheia, situação que poderá piorar com a reorganização hospitalar |
A afluência anormal às urgências obrigou ontem o Hospital de Nossa Senhora do Rosário (Barreiro) a rejeitar doentes urgentes e a encaminhá-los para os Hospitais Garcia de Orta (Almada) e São Bernardo (Setúbal).
Ontem, foram vários os hospitais em todo o País, que registaram elevada afluência às Urgências, em grande parte motivada por problemas respiratórios.
Na Margem Sul do Tejo, a situação mais complicada verificou-se no Barreiro. Os bombeiros e o INEM foram instruídos de que, em caso de receberem um pedido de socorro, questionarem o CDOS de Setúbal – que articula as operações de socorro do distrito – para saber para qual hospital deveriam transportar os doentes. "Este fim-de-semana houve uma grande afluência às Urgências. O motivo da mudança dos utentes foi a falta de macas no Barreiro", confirmou ao CM Ana Ros, assessora da ARS de Lisboa e Vale do Tejo. Uma situação que, na opinião de Jaime Soares, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, "deve ser um caso excepcional". "É preciso planeamento, não pode ser feito em cima do joelho. Se for para continuar, é o caos", alerta. O CM solicitou esclarecimentos à assessoria do hospital do Barreiro, mas foi infrutífero.
Em Coimbra, os HUC também registaram "bastante afluência", sobretudo de doentes com problemas respiratórios e idosos, com doenças associadas, "mais difíceis de resolver", explicou fonte hospitalar. Nas Caldas da Rainha, registou-se elevada afluência à Urgência, uma situação que poderá piorar se avançar a proposta do Governo de reorganização hospitalar, que prevê o encerramento da Urgência médico-cirúrgica de Torres Vedras.
Fonte Correio da Manhã
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