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segunda-feira, 5 de março de 2012

BNDES e laboratórios nacionais criam a ‘superfarmacêutica brasileira’

Aché, EMS, União Química e a Hypermarcas, com apoio financeiro do BNDES, vão criar a BioBrasil. A joint venture será voltada para medicamentos biológicos. Aporte inicial de capital será de R$ 400 milhões

Os laboratórios nacionais Aché, EMS, União Química e a companhia Hypermarcas vão criar a BioBrasil, chamada de “superfarmacêutica brasileira”, com apoio financeiro do BNDESPar, braço de participações do BNDES. As quatro empresas vão formar uma joint venture para a criação do laboratório, que será voltado a medicamentos biológicos (desenvolvidos a partir de células vivas). As informações são do jornal Valor Econômico desta sexta-feira (02).

De acordo com a reportagem, a BioBrasil terá um aporte de capital de R$ 400 milhões, dos quais metade será financiada pelo BNDES e o restante, pelas quatro companhias. A superfarmacêutica terá laboratório próprio, construído a partir do zero (“greenfield”). Os Estados do Rio de Janeiro, Bahia e Santa Catarina estão na disputa para abrigar a nova farmacêutica.

O executivo Odnir Finotti, presidente da Pró Genéricos, que representa as indústrias de genéricos, está cotado para presidir a nova companhia, que deverá entrar em operação nos primeiros meses de 2013, quando tiver sua primeira patente de medicamento registrada.

A participação do BNDESPar como sócio está em discussão e sua fatia ficaria entre 20% e 25%. Fontes próximas à operação afirmaram, segundo apurou o Valor, que o banco negocia se entra como acionista neste momento ou nos próximos meses, quando o laboratório já estiver em operação. No projeto atual, o BNDESPar poderia apenas financiar e cada empresa ficaria com 25%. O BNDES não comenta o assunto.

A criação de uma superfarmacêutica já era planejada na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. O governo pretende reduzir o déficit da balança da saúde, hoje em torno de US$ 11 bilhões, e quer criar um laboratório capaz de competir com as multinacionais em inovação.

O projeto inicial desenhado pelo governo previa a participação de oito laboratórios nacionais. Além dos quatro que vão compor a BioBrasil, foram convidadas as empresas Eurofarma, Libbs, Cristália e Biolab, que decidiram ficar fora do projeto. Procurados, os porta-vozes dos laboratórios não foram encontrados para comentar a informação.

Fonte SaudeWeb

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