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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Genoma de melanomas confirma que exposição ao sol potencializa metástase do tumor

Estudiosos reiteraram o velho conselho de não abusar do sol

Considerado o tipo de câncer de pele mais agressivo e de pior prognóstico, o melanoma é, segundo a Organização Mundial da Saúde, o responsável por 80% das 66 mil mortes ocasionadas por câncer de pele em todo o mundo anualmente.

Para tentar entender o mecanismo da doença, médicos de Harvard, nos Estados Unidos, sequenciaram o genoma de 25 melanomas metastáticos e reiteraram o velho conselho de não abusar do sol: de acordo com os estudiosos, a taxa de mutação dos genes desse tipo de câncer está diretamente relacionada ao nível de exposição ao astro rei e à radiação. A ideia é que o estudo, publicado na revista Nature, seja usado para desenvolver novos tratamentos.

Na pesquisa, os cientistas descobriram ainda que há uma quantidade de mutações em genes que não eram, até então, associados ao melanoma. Um deles é o PREX2, comumente atribuído ao câncer de mama, mas que entra em mutação em 14% dos casos extremos de câncer de pele.

Embora ainda não se saiba com precisão qual o papel do PREX2 na evolução do melanoma, os pesquisadores afirmam que "ele aparece para adquirir atividade oncogênica por meio de mutações que perturbam ou inativam uma ou mais funções celulares". Ou seja: sua forma mutante tem sido relacionada à formação de tumores em ritmo acelerado.

Segundo os pesquisadores, entender a contribuição de cada gene no desenvolvimento da doença ajuda a traçar um mapa da biologia do tumor, bem como compreender como ele resiste aos tratamentos convencionais.

O potencial altíssimo de desenvolvimento de metástase faz com que o melanoma seja considerado o pior tipo de câncer de pele. Ele faz com que células tumorais migrem para outros órgãos, onde se desenvolvem e agravam a doença. As células que dão origem ao pigmento responsável pela cor da pele, chamadas melanócitos, são a origem do problema. A doença pode começar tanto na pele saudável quando em lesões pigmentadas pré-existentes ou "sinais" escuros, denominados nevos pigmentados.

Fonte Zero Hora

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