Homens perfumados são mais autoconfiantes, aponta estudo sobre o assunto. E isto é causado pela sensação de maior controle sobre o próprio corpo e, portanto, também sobre seus atos. Mas é controlar o suor, e não necessariamente estar perfumado, que parece ser o grande mecanismo por trás do hábito dos homens se perfumarem.
Parte da motivação para um homem se perfurmar, dizem pesquisadores ingleses, vem do fato que uma autoimagem confiante é relacionada com uma maior atratividade para as parceiras em potencial. E talvez, o sucesso de algumas marcas de desodorantes no mercado venham mais do fato desses produtos mascarem alguns odores do que salientar outros.
Craig Roberts, da Universidade de Liverpool, e outros pesquisadores – trabalhando com uma equipe de uma fábrica produtos para higiene pessoal – investigaram o problema e publicaram os resultados no Journal of Cosmetic Science.
Os pesquisadores sabiam, através de estudos anteriores, que determinadas essências podiam melhorar o humor de quem as usava. O que eles descobriram, entretanto, foi que quando um homem muda (ou tem a impressão de controlar) seu odor natural isso pode alterar sua autoconfiança e o efeito pode atingir as potenciais parceiras, mudando as percepções do quão atrativo elas classificavam esses homens perfumados (ou ainda, com o odor controlado).
Mudança de atitude
No experimento, dois grupos de homens receberam um spray aerosol contendo uma mistura diferente: metade do grupo recebeu uma formulação comercial de uma fragrância com agentes antimicrobianos; a outra metade recebeu uma lata idêntica mas sem determinados ingredientes ativos.
Durante vários dias, Roberts e seu time conduziram uma bateria de testes psicológicos em ambos os grupos. Os resultados mostraram que aqueles que tinham usado a fragrância comercial completa, que mascarava o odor do suor por mais tempo e deixava o perfume em primeiro plano, mostraram um aumento da autoconfiança. E, incrivelmente, o efeito se extendia sobre mulheres que podiam observá-los de longe, mas não sabiam se eles estavam ou não perfumados.
As mulheres classificavam esses homens como mais atraentes. Entretanto, quando deparadas com fotos, essas participantes não conseguiram identificar essas mesmas características de atratividade, o que sugeria que algo no modo como eles se portavam e se movimentavam é que fazia a diferença.
A experiência de Roberts mostra que o produto usado pode não ter nada a ver com a atração sentida pelas mulheres, mas tudo a ver com o efeito psicológico sentido pelos próprios homens ao usar um perfume (ou desodorante).
Fonte O que eu tenho
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