A história tinha tudo para acabar mal. Um bebê de apenas dois meses, 5 kg e vítima de hepatite fulminante, uma doença que destrói o fígado e que mata em mais de 90% dos casos. Só um transplante de urgência poderia salvar sua vida. E salvou. Em 48 horas, Artur recebeu um novo fígado.
O órgão veio de uma menina de sete anos, de São Paulo, que morreu após complicações de uma meningite bacteriana. O caso de Artur é inédito no país. "Era uma condição rara e muito grave, com pouquíssimos casos descritos na literatura médica mundial", diz Uenis Tannuri, chefe do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de SP, onde ocorreu o transplante.
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